Revista Paint & Pintura - Edição 229

PIGMENTOS INORGÂNICOS 28 | PAINT&PINTURA | Jan/Fev 2018 revestimentos. “São produtos de grande participação e performance reconhecida pelo setor. A Aromat enxerga ótimas oportunidades de crescimento neste segmento, e continuará investindo em novos produtos e busca por novos clientes.” Segundo Agnes, da BASF, este setor, de forma geral, vem se comportando bem no mercado, mas ainda acredita numa melhoria para o próximo ano. “A BASF Colors & Effects tem investido recursos importantes no desen- volvimento de alternativas de pigmentos de elevada resistência, que possuem propriedades colorísticas e permitem aplicações que até então não eram possíveis. Hoje, temos as cores amarela, laranja, azul e verde no portfólio das nossas linhas Sicopal e Sicotan e preten- demos estender as pesquisas para 2018. Vale ressaltar que existe uma tendência de diminuir a complexidade na aplicação de tintas imobiliárias e a monocamada é uma destas, o que pode oferecer acabamento direto na alvenaria e coloração em uma única etapa de processo, economizando diversos recursos.” A Colormix Especialidades consolidou sua parceria com a Ferro, tornando-se uma das mais fortes opções de pig- mentos inorgânicos para o mercado brasileiro em 2017, segundo Abreu. “Mercadologicamente falando, o ano de 2017, após longo período de estagnação, está terminando com claros sinais de retomada e expectativas bastante otimistas para 2018, já que teremos retomadas emdiver- sos segmentos de consumo dos pigmentos inorgânicos. Já as demandas relativas à resistência a intempéries, em combinação com as cores de acabamento e também o amigável aomeio ambiente, exigirão cada vezmais quali- ficação dos fornecedores de pigmentos inorgânicos para o atendimento de uma demanda cada dia mais exigente, mas que seguirá crescendo.” Para Raicher, da Colornet, as vendas de pigmentos inor- gânicos começarama reagir a partir do segundo semestre deste ano, e as expectativas para 2018 são otimistas. “Há um nítido aquecimento no varejo nos setores de mate- rial de construção e mercado automotivo, por isso, este aquecimento deve se refletir durante 2018 na indústria coma reposição dos estoques. A Colornet continua inves- timento forte nesta linha comexpectativa de crescimento em função do potencial, ainda não totalmente explorado deste mercado.” Apesar da grande pressão em redução dos preços e da pro- dutividade no mercado asiático, devido à forte exigência do governo para adequações ambientais, pode-se dizer que para a Colortrade foi um ano de grandes oportunidades e aprendizado, afirma Longas. “Assim, atendemos melhor às necessidades dos clientes e do mercado. Para o ano de 2018, esperamos uma retomada nos volumes de produção, e com a segurança e confiança que temos em nossos fornecedores esperamos alcançar novos mercados e volumes. Além disso, a tendência é que o mercado exigirá cada vez mais dos seus fornecedores produtos de elevada qualidade e alta sustenta- bilidade ambiental.” Heise, da Forscher, afirma que notou um grande aumento de preços de pigmentos inorgânicos, principalmente, no segundo semestre, alémde falta dematerial nas origens. “Os pigmentos inorgânicos continuarão sendo utilizados na fabricação de tintas. Embora os cromatos emolibdatos de chumbo tendama ser substituídos. Já os vanadatos de bismuto, óxidosmetálicos complexos, azul ultramar, dióxido de titânio, entre outros, continuarão a ser consumidos. Com relação ao dióxido de titânio, existe algumquestionamento com relação à sua carac- terística de produto atóxico na Europa, e isso tem provocado uma busca por alternativas para esse pigmento. Caso alguma restrição ao uso do dióxido de titânio venha a ser adotada na Europa terá um impacto tremendo no mercado de inorgânicos.” Na opinião de Ferreira, da Lanxess, 2017 foi li- geiramente melhor que 2016. “Acreditamos que 2018 será melhor se de fato a retomada do cres- cimento econômico se confirmar. A Lanxess Sergio Rubio, coordenador técnico da quantiQ Robson Teixeira, coordenador de produtos da Torrecid

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