Revista Paint & Pintura - Edição 229

QUÍMICA SUSTENTÁVEL 34 | PAINT&PINTURA | Jan/Fev 2018 O COMPLEXO INDUSTRIAL SÃO FRANCISCO CONSTRÓI A QUÍMICA DO FUTURO GRUPOSOLVAYCOMEMORA75ANOSDE IMPLANTAÇÃODOCOMPLEXOINDUSTRIALSÃOFRANCISCO E OS 10 ANOS DA INSTALAÇÃO DA PRIMEIRA UNIDADE DE ABATIMENTO DE GÁS DE EFEITO ESTUFA Grupo Solvay realizou um evento, no dia 14 de dezembro, para comemorar os 75 anos de atividades da empresa emPaulínia (SP), e tambémos 10 anos de implantação da unida- de industrial de abatimentode gás de efeito estufa, um dos maiores projetos mundiais já realizados por uma empresa no escopo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, do Protocolo de Kyoto. O evento ocorreu no próprio conjunto químico, onde foi realizada uma importante transforma- ção, com o objetivo de posicioná-lo como uma plataforma industrial voltada à sustentabilidade e inovação, impulsionando seu crescimento em sintonia com a química verde. Para simbolizar essa mudança, o conjunto químico ganhou uma nova identidade: passou a se chamar Complexo Industrial São Francisco, nome que remete a suas origens como Fazenda São Francisco, adquirida pela empresa em 1942. Na ocasião, o presidente do Grupo Solvay na Amé- rica Latina, José Matias, apresentou detalhes da transformação realizada no conjunto industrial e também falou sobre os investimentos que estão sendo realizados pela empresa. “O mais recente investimento, da ordem de R$ 30 milhões, será destinado à duplica- ção da capacidade de produção do solven- te sustentável Augeo, derivado de fonte re- novável, para diversas aplicações em tintas e vernizes, couro, madeira e em produtos para limpeza doméstica e aromatizantes de ambientes. Produzimos cerca de 6 mil toneladas por ano de solventes oxigenados derivados de glicerina e estamos duplicando essa capacidade. A expectativa de lançamento deste projeto é para o terceiro trimestre de 2018.” Alémdisso, a empresa iniciou a produção de sílica de alto desempe- nho (HDS, na sigla em inglês) para aplicação nos chamados pneus verdes, que reduzem o consumo de combustíveis e de emissões de CO2, e está definindo um projeto de bioenergia que envolverá a conversão das caldeiras a gás para biomassa. O diretor da Solvay Energy Services na América Latina, Sérgio D’Amore, realizou uma apresentação especial sobre a unidade de abatimento de gás de efeito estufa instalada em Paulínia (SP), cuja operação ininterrupta tem dado uma contribuição relevante para o cumprimento das metas de redução de emissões de carbono do Brasil. O total de gás de efeito estufa abatido por essa unidade da Solvay é equivalente a se retirar de circulação uma frota de um milhão de veículos por ano. No Centro de Pesquisas e Inovação, instalado dentro do conjunto, a empresa colocou em operação o Laboratório de Biotecnolo- gia Industrial, que tem como foco exclusivo a pesquisa de novas molécu- las obtidas a José Matias, presidente do Grupo Solvay na América Latina

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