Revista Paint & Pintura - Edição 229

QUÍMICA SUSTENTÁVEL PAINT&PINTURA | Jan/Fev 2018 | 35 partir de biomassa e sua transformação em produtos inovadores e sustentáveis. “São iniciativas e investi- mentos que mostram a estratégia que esta- belecemos para Paulí- nia: impulsionar o seu crescimento e fazê-lo em sintonia coma quí- mica sustentável”, afirma Matias. COMPLEXO INDUSTRIAL Adquirida em dezembro de 1942 pela Rhodia, que desde 2011 pertence ao Grupo Solvay, a fazenda foi utilizada inicialmente como área de plantação de cana de açúcar para produção de álcool usado na fábrica química da empresa em Santo André (SP). Em 1958, teve início a produção de solventes oxigenados a partir do etanol, que foi a primeira unidade industrial de pro- dutos químicos daquele conjunto. Ao longodas décadas, o con- junto industrial se expandiu com uma dezena de unidades de produção da Solvay (fenol e derivados, solventes oxigenados, sílicas precipitadas, intermediários químicos, intermediários de poliamida), além de ter sido aberto à presença de outras empresas renomadas do setor químico e agroquímico. Atualmente, o conjunto industrial produz milhares de tonela- das de produtos químicos por ano, além de sediar o Centro de Pesquisa e Inovação de Paulínia, um dos polos globais de pesquisa e inovação do grupo, e também um centro de enge- nharia. Operando numsistema de plataforma industrial, como um condomínio, o complexo de Paulínia tem atraído novas empresas que se instalam nesse condomínio industrial, beneficiando-se da infraestrutura proporcionada pela Solvay. O Complexo Industrial São Francisco é um exemplo de valorização e preservação domeio ambiente. Certificado pela norma ISO 14000, um dos sistemas mundiais mais rigorosos de gestão em Responsible Care, possui uma série de projetos ambientais e também mantém em patamares de excelência os indicadores de segurança industrial e higiene ocupacional. Respeitada por sua transparência no relacionamento com a comunidade, a unidade de Paulínia também se destaca pelo seu com- promisso em contribuir para o seu desenvolvimento por meio de projetos sociais, como o Alquimia Jovem. A nova identidade como Complexo Industrial São Fran- cisco temduplo objetivo. De um lado, permite comunicar mais claramente ao público externo o que existe emPaulí- nia. “Embora seja conhecido como ‘site da Rhodia’, o que temos é umcomplexo que abriga não apenas as unidades da Solvay, mas as de várias outras empresas ali instaladas. A denominação ‘complexo industrial’ ajuda a identificar melhor quem são essas empresas, as atividades de cada uma e suas responsabilidades”, afirma Matias. O segundo objetivo da nova identidade é atrair outras empresas para o complexo, particularmente indústrias e startups (empresas em início de atividade) alinhadas com o conceito de química verde. Hoje, do total de 15milhões demetros quadrados do site, apenas 1 milhão é ocupado pelas unidades industriais da Solvay e das demais empre- sas. Outros 2 milhões são área de preservação. “Alémde disponibilidade de área, temos uma plataforma de utili- dades, manutenção, serviços de laboratório, restaurante, transporte, etc., ou seja, uma importante estrutura de apoio para receber outras companhias”, observaMatias. Para marcar esses novos movimentos, foi desenvolvido um logo para o Complexo Industrial São Francisco. Ele traz a imagem de uma folha verde, simbolizando a sus- tentabilidade, e uma base preta, que traduz a solidez do site. A nova identidade visual já está presente em totens na portaria principal e na entrada de caminhões (incluin- do os nomes de todas as empresas do complexo) e em algumas placas de sinalização. Em resumo, o que a nova identidade visual indica é que ali se constrói a química do futuro.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=