Revista Paint & Pintura - Edição 230

DIÓXIDO DE TITÂNIO PAINT&PINTURA | Março 2018 | 33 SUBSTITUIÇÃO Apesar de algumas tentativas de substituição do dióxido de titânio, isso ainda não é possível, pois não existe um produto capaz de obter as mesmas características que ele oferece na formulação de tintas. “O dióxido de titânio continua muito importante para todos os segmentos de tintas, e sua substituição total em formu- lações ainda não é possível, porque não existe um produto com o mesmo poder de tingimento, cobertura e brancura. Existem, sim, produtos que substituem parcialmente o TiO2, mas não são novidades e não chegam a diminuir consideravelmente o seu consumo no mercado de tintas. Isso acontece naturalmente e é saudável do ponto de vista técnico, pois para evitar que o TiO2 seja substituído totalmente os fabricantes trabalham constantemente em melhorias de performance, como, facilidade de incorporação, menor dureza, maior brancura e poder de tingimento. Assim, o dióxido de titânio é uma matéria-prima vital para o mercado de tintas, e ainda deve permanecer por muito tempo, por ainda não existir alternativas viáveis com performance semelhante. Nossa visão é de dar continuidade no atendimento de todo mercado de tintas e correlacionados com dióxido de titânio de alta qualidade”, anuncia Fernando Rosa, da Aromat. Regina, da Braschemical, ressalta que não há substituto 100% para o TiO2. “Extensores e pigmentos de opacidade podem substituir certo percentual de TiO2 em uma fórmula, mas as características de poder tintorial, cobertura e alvura , associadas aos ganhos de performance com os tratamentos conferidos às partículas de TiO2, fazem com que essa matéria-prima ainda seja única.” Na questão da substituição, Claudia, da Chemours, declara que a busca pelo aprimoramento do balanço entre qualidade e custo nas formulações sempre vai existir nas empresas. “Neste processo, procuramos demonstrar aos nossos clientes que a utilização de um produto de qualidade, com maior valor agregado, resulta em um custo total menor.” Já Bartholi, da Co- lortrade, informa que existem avan- ços em extenders, mas ainda muito longe da perfor- mance do T iO2 . “Não vemos num horizonte próximo uma capacidade maior de substitui- ção de TiO2. Pelo contrário, a demanda nos próximos anos de TiO2 será maior que a ca- pacidade produtiva ou incremento planejado. Isso, de uma certa forma, pressiona mais o desenvolvimento de extenders, por outro lado garante a viabilidade de novos projetos em TiO2 e melhorias de performance. Por isso continuará a existir um gap muito grande entre TiO2 e extenders.” Andrukiu, da Interbrasil, explica que o dióxido de titânio é um produto de alto desempenho e importância na tinta, consequentemente impactando o custo da formulação. “Em mo- mentos de crise ou de aumento de preços do TiO2, os formuladores buscam possibilidades de substituição do titânio, usualmente testan- do a utilização de cargas minerais. Porém há uma grande diferença entre o que tem sido feito até aqui e o que é esperado para o futuro Fernando Andrukiu, gerente de marketing da Interbrasil Poliuretanos BASE D´AGUA • Couro, Têxtil, Laminados, Artes Gráficas, Madeira, Metais, Plásticos, Cimento/Concreto, Flexografia e outros. Desenvolvemos e fabricamos uma extensa gama de poliuretanos a base d’água para tintas especiais destinadas a diferentes substratos: Consulte-nos: (51) 3439 2976 nokxeller@nokxeller.com.br www.nokxeller.com.br Tecnologia de micro e nanodispersões com qualidade comprovada. DESENVOLVEMOS POLIURETANOS adaptados à sua necessidade específica. Contamos com nova linha de produtos de performance, atendendo as mais rigorosas exigências ecológicas de Zero VOC e NMP/NEP Free.

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