Revista Paint & Pintura - Edição 233

RESINAS EPÓXI 64 | PAINT&PINTURA | Junho 2018 tão implementandomudanças emsuas regulamentações e legislações ambientais que impõem aos fabricantes e usuários finais a utilização de formulações combaixo VOC (geralmente menor que 50 g/l) por motivos ambientais. Alguns países latino americanos estão começando a apresentar a mesma tendência de forma isolada por imposição comercial desses países e alguns deles (nota- damente Chile e México), já começam a elaborar leis e regulamentações para implementar mudanças de forma gradativa. No Brasil essas discussões se fazempresentes, porémsua implementação e a adoção de ações concretas não se fazem presentes fazendo com o que país perca em competitividade nesse âmbito.” Já quanto ao crescimento, a indústria brasileira de resinas epóxi usadas na área de pinturas começa a dar sinais de recuperação após alguns anos de recessão, afirma Mar- cos França, líder de pesquisa & desenvolvimento para a América Latina da Olin. “Em um primeiro momento, a recuperação parece estar relacionada àmelhora do setor automobilístico, que é umgrande consumidor de resinas epóxi. Outros setores, como manutenção industrial e engenharia civil, ainda parecem estar em compasso de espera e só devemmostrar sinais demudança após as eleições em outubro. Espera-se que para 2018 se repita o crescimento do setor de pinturas registrado em 2017, o que deve refletir diretamente no segmento de resinas epóxi.” APLICAÇÃO As resinas epóxi para revestimentos industriais e para aplica- ção em pisos e adesivos em sua grande maioria destinam-se a sistemas de dois componentes que devemser misturados ade- quadamente antes da aplicação, a fimde garantir propriedades adequadas da formulação final, explica Rufo, da Evonik. “Os revestimentos epóxi são conhecidos por suas propriedades, como altas resistências contra corrosão, química e ao desgaste (por exemplo, de abrasão), excelente aderência sobre diversos tipos de substratos, entre outras propriedades.” Muitos tipos distintos de resinas são utilizados em pinturas, dependendo de sua aplicação, informa França, da Olin. “Por exemplo, as pinturas demanutenção emarítima, que têm fun- ção de prevenir corrosão, utilizam tipicamente resinas epóxi líquidas ou sólidas de baixo pesomolecular em solução. Quan- do combinadas com um endurecedor adequado, permitem obter um amplo espectro de propriedades específicas, como resistência a ácidos ou altas temperaturas. Tambémpara esta aplicação existem resinas dispersadas em água para formula- ção de pinturas isentas demateriais orgânicos voláteis. Outras aplicações, como vernizes industriais para o recobrimento de latas e tambores, usam resinas sólidas de alto pesomolecular, Mauro Sergio da Silva, gerente técnico para a América Latina da Hexion Bruna Grunig, representante comercial da Huntsman

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