Revista Paint & Pintura - Edição 233

INIBIDORES DE CORROSÃO PAINT&PINTURA | Junho 2018 | 75 estabilização de pigmentos, antissedi- mentação e efeitos especiais, como pro- teção contra corrosão, maior resistência ao risco, e melhoras das propriedades mecânicas da tinta.” Já as inovações deste segmento levam as tendências que incluem várias neces- sidades domercado de tintas, tais como produtos base fosfato livre de zinco, otimização da performance de sistemas base água, produtos de baixo VOC, aditivos líquidos que permitem uma fácil dispersão, além de outras opções de manuseio como a pós-adição, bem como as tecnologias verdes, destaca Selena Mendonça, gerente de negó- cios da Metachem. “Nos últimos anos, notamos que algumas empresas estão buscando aditivos que valorizem cada vez mais a performance e a eliminação demetais pesados. Inclusive, aplicações como esmaltes para a linha imobiliária tem buscado inibidores de corrosão de alta performance. Na linha base água, os inibidores de ‘flash rust’ ou ferrugem também tem crescido bastante.” Selena, da Metachem, revela que no anopassado sua empresa quase dobrou as vendas de inibidores de corrosão. “Desta forma, neste ano, apesar de já iniciarmos com algumas aprovações, acreditamos que nosso crescimento ficara ao redor de 10%.” MELHOR ESCOLHA Escolher o melhor tipo de inibidor de corrosão para cada aplicação não é uma tarefa tão simples. “Vai depender da aplicação e do atributo necessário para o melhor desempenho do produto final. São diversos os benefícios dos ini- bidores de corrosão, dependendo da grade. Assim, é preciso avaliar as características de cada tipo de matéria-prima e o que se quer alcançar com o insumo”, explica Regina, da Evonik. Os inibidores de corrosão, tanto inorgânicos, como os orgânicos, podem ser utilizados em uma grande variedade de aplicações, mas as principais são os industriais aplicados diretamente ao metal, manutenção industrial, onde os Regina Kawai, gerente de negócios da linha Coating Additives da Evonik Luiz Eduardo Araujo, coordenador de negócios da linha de Silanos da Evonik MERCADO O Brasil, de modo geral, esta passando por ummomento de aprendizado, com quedas nas vendas, muitos formulado- res estão buscando alternativas para re- duzir seus custos. Porém, isto pode ser perigoso, segundo Gilberto Amarante, gerente técnico da Transcor. “Devido às condições climáticas diferentes de região para região e em alguns lugares estas condições são potencializadas por diversos fatores que contribuem para a degradação de modo em geral das tintas. Alguns inibidores entraram no mercado como alternativa para o tetroxicromato e cromato de zinco, mas não conseguemomesmo desempenho. A Transcor segue acompanhando todas as evoluções e avaliando os materiais oferecidos. Os efeitos de uma substi- tuição de inibidor de corrosão podem ser devastadores para uma empresa, podendo gerar indenizações altíssimas. Os formuladores precisam de apoio e muita informação técnica para efetua- rem um bom trabalho.” Amarante ainda salienta que a Transcor tem como mensagem acreditar que o Brasil é muito maior do que todos os problemas que os políticos criaram e estão criando. “Portanto, assim como todos os nossos amigos empresários, cresceremos muito mais que a expec- tativa do governo.” Luiz Eduardo Araujo, coordenador de negócios da linha de silanos da Evonik, acredita na retomada da economia, do mercado e da demanda, ainda que ocor- ra de forma gradual. “OPaís possui gran- de potencial e omercado de tintas é um segmento pujante. Estamos preparados para atender essa retomada e estamos sempre atentos às oportunidades de crescimento.”

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