Revista Paint & Pintura - Edição 234

AGENTES COALESCENTES PAINT&PINTURA | Julho 2018 | 43 mercado de coalescentes, bem como todos os produtos no segmento de tintas decorativas no Brasil, vêm evoluindo por meio de regulamentações mais restritivas, aten- dendo assim, os anseios da sociedade com relação a produtos mais amigáveis para omeio ambiente e para a saúde do aplicador e do consumidor. “Desde 2015 no Brasil, por exemplo, já existe uma normativa que determina ametodologia de quantificação de VOC (Volatile Orga- nic Compounds), definindo o que é ou não é umproduto emissor de VOC. Essa normativa é a ABNT NBR 16388:2015, desenvolvida com o apoio da Abrafati. Quanto ao crescimento deste setor, nos últimos anos, ficou aquémdo esperado, seja por razões econômicas ou por mu- danças no padrão de consumo. Assim, o grande desafio é o de crescer em um setor em mudança”, ressalta Marcos Basso, gerente de desenvolvimento de coatings para a América Latina da Eastman. NOVOS DESENVOLVIMENTOS A BASF foca em produtos sus- tentáveis de alta performance. O portfólio abrange produtos fabri- cados a partir de matérias-primas de fontes renováveis, como o caso do Loxanol CA 5330, e também produtos zero VOC, baixo odor e com redução da temperaturamíni- ma de formação de filme (TMFF), característica que contribui ainda para o aumento da resistência à abrasão do filme, caso do Loxanol CA 5308, revela Marlon Braidott Ozarias, consultor técnico para dispersões, resinas e aditivos para tintas & construção América do Sul. “A linha de coalescentes da BASF, Loxanol CA, inclui diferentes soluções para melhor se adequar às necessidades específicas de cada cliente. Há, por exemplo, soluções de alta performance, com alto efeito coalescente, resistência à abrasão otimizada e alta versati- lidade, que servem para todo tipo Para Fabiana Marra, global business head for coatings - Oxiteno, o emprego dos agentes coalescentes na indústria está diretamente relacionado àmelhoria de performance das tintas, uma vez que esses proporcionam acabamento supe- rior com uma superfície lisa e uniforme, garantindo resistência à água. “Alémde plastificarem a fase polimérica durante a formulação, proporcionamainda uma maior adesão do filme e asseguramque as películas das tintas sejam contínuas e homogêneas. Vale também destacar que atualmente há uma crescente preocupação com o meio ambiente e com a saúde humana. Logo, existe uma tendência de legislaçõesmenos flexíveis para os produtos químicos, especial- mente para os compostos que têm contato direto com o ser humano. Dito isso, o setor de tintas e revestimentos passa a buscar alternativas mais amigá- veis que apresentem baixa toxicologia, baixo odor e baixo VOC, garantindo alto desempenho na formação do filme de tinta, além de bom custo-benefício.” André Rosa, diretor comercial da Polys- tell, afirma também que o mercado tem evoluído para produtos de alto desempenhoe baixoVOC, principalmen- te, para tintas de alto valor agregado, produtos comcusto-benefíciomais ade- quado ao atual momento econômico do país, para as tintas imobiliárias econômi- cas e standard. “Nossa visão é otimista, pois temos percebido o aumento do consumo dos diferentes tipos de co- alescentes, bem como sua solicitação para testes em novas formulações em desenvolvimento, além da expectativa positiva da economia brasileira para o segundo semestre deste ano, para recu- perarmos as vendas abaixo do esperado em alguns meses deste ano.” Marlon Braidott Ozarias, consultor técnico para dispersões, resinas e aditivos para tintas & construção América do Sul da BASF Marcos Basso, gerente de desenvolvimento de coatings para a América Latina da Eastman O

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