Revista Paint & Pintura - Edição 234

SISTEMAS TINTOMÉTRICOS PAINT&PINTURA | Julho 2018 | 61 LUCÉLIA MONFARDINI sistema tintométrico chegou no Brasil e começou a se fortalecer por volta da década de 80, quando as indústrias de tintas perceberam que o Brasil iria passar a receber cada vez mais carros importados e que aumentaria a vinda demontadoras, pois na época só haviamquatro - General Motors, Ford, Fiat e Volkswagen. Dessa maneira, aumentaria muito o número de cores, o que seria um problema. Foi assim que surgiu o sistema tintométrico. “Minha estimativa é que hoje existemcerca de 140mil cores. Agora, imagine uma loja ter que guardar uma amostra de cada dessas cores, que somente seria utilizada quando alguémfosse precisar repintar seu veícu- O DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA DE SISTEMA TINTOMÉTRICO NO BRASIL TROUXE INÚMEROS BENEFÍCIOS PARA O SETOR DE REPINTURA AUTOMOTIVA, COMO GANHO DE PRODUTIVIDADE, REDUÇÃO DE ESTOQUES E ATÉ MESMO REDUÇÃO DE CUSTOS MIXING MACHINE: HISTÓRIA, IMPORTÂNCIA E EVOLUÇÃO lo, seria inviável. Com o mixing machine, é necessário apenas ter, no máximo, 100 itens para reproduzir todas essas 140 mil cores. Assim, os lojistas acabam comprando das fábricas as cores básicas, o que traz uma economia fantástica”, declara Luiz Martinho, proprietário da LAPM Consulting. A curiosidade histórica é que na década de 80 a DuPont (Po- lidura) estava pronta para lançar o sistema mixing machine, em 1986, mas devido à fusão da Renner Polidura o projeto foi adiado - projeto inicialmente liderado por Francisco Rácz, hoje sócio da Rácz, Yamaga & Associates. “Finalmente foi lançado comercialmente o sistemaMulticolor da Polidura, em 1992. Na década de 80, amotivaçãopara umsistemamixingnas lojas era O

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