Revista Paint & Pintura - Edição 236

COLORANTES PAINT&PINTURA | Setembro 2018 | 59 fundamentais para a performance dos colorantes, os demais componentes tambémsãomuito importantes e, cada vezmais, os níveis de exigência das substâncias utilizadas na composi- ção são especificados e de acordo com critérios ambientais e de segurança do usuário do produto, explica Milton Yoshio Uehara, gerente técnico Pigments - Coatings para a Clariant América Latina. “Cada vezmais, há demanda por produtos eco- nômicos, compossibilidades demaior alcance de formulações no espectro de cores, reprodutibilidade e diferentes níveis de performance emummesmo sistema, para obtenção demaior alcance no mercado.” Já para Gilson Lippert, presidente para o Mercosul da Lora- ma, o uso de colorantes zero VOC parece ser uma tendência definitiva. “A indústria vai migrar, cada vez mais, esse tipo de tecnologia devido às implicações com o meio ambiente e regulamentações relacionadas ao uso de produtos com con- teúdo orgânico volátil. A Lorama Group usa matérias-primas de fontes renováveis em seus colorantes e somos líderes no uso demateriais funcionais bio-based. Essas tecnologias estão implementadas na linha ColourFal desde 2010. A migração de cores de baixo volume dentro das fábricas, para produção em sistemas tintométricos in-plant, é outro fator interessante. Além disso, o mercado vem solicitando reprodutibilidade e acuracidade 100%. O mercado exige cada vez mais a repro- dutibilidade de cores e fidelidade ao leque de cores dispo- nibilizado no ponto de venda. Os desafios de logística são frequentemente mencionados e termos um estoque local de colorantes nos coloca em uma posição estratégica. Prazo de entrega de acordo com o pedido e agilidade nos serviços de colorimetria são fatores importantíssimos para o sucesso do sistema no mercado.” TENDÊNCIAS E NECESSIDADES MUNDIAIS A principal tendência mundial para este tipo de produto é a melhor performance em características, como resistência à luz e a busca incessante para que este tipo de produto tenha custo para aumentar sua penetração de mercado frente as tintas prontas da fábrica, revela Marcelo Amaral Leite de Macedo, diretor comercial da Sintequímica do Brasil. “Além disso, vale ressaltar as maiores necessidades e requisitos que o mercado vem solicitando, como altíssima reprodutibilidade lote a lote e melhor performance em resistência à luz. E aí cabe ao fabricante de dispersões prover uma linha que atenda estas necessidades usando pigmentos de alta performance e provendo dispersões aprovadas com um forte sistema de qualidade que tenha um espectro de especificações muito restrito.” Gilberto Amarante, gerente de assistência técnica da Transcor, ressalta que muitos fabricantes de tintas es- tão aderindo a este conceito pela facilidade em obter um leque de cores desenvolvendo apenas bases. “Toda responsabilidade que teria um colorista passou para o fabricante dos colorantes. A Transcor equipou um labo- ratório, exclusivamente, para preparar e desenvolver este sistema tintométrico de acordo com a necessidade do cliente, sendo as principais: adequação do catálogo de cores à qualidade de suas bases e desenvolver cores personalizadas de acordo com pedidos de seus clientes. Como laboratório de cores que possuímos, conseguimos atender a todos os pedidos e também orientamos a efe- tuar o ajuste necessário.” Todos da Chromaflo entendem que o cliente toma deci- sões com base nos seus valores, afirma Gisele. “Sabemos que fornecer as melhores tecnologias em colorantes e produtos químicos, apoiados por conhecimento técnico e comercial, é fundamental para o desenvolvimento dos nossos clientes.” NOVIDADES NO PORTFÓLIO A Chromaflo tem uma variedade de colorantes de baixo VOC e livre de APEOpara todas as tecnologias, atendendo Gisele Ferreira, gerente nacional de vendas da Chromaflo

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