Revista Paint & Pintura - Edição 237

LATIN AMERICA AND WORLD NEWS 80 | PAINT&PINTURA | Outubro 2018 EVONIK E WYNCA FORMAM JOINT VENTURE PARA A PRODUÇÃO DE SÍLICA PIROGÊNICA A Evonik Industries e a empresa chinesa Wynca estabeleceram o acordo de formar uma joint venture. A nova empresa, na qual a Evonik deterá 60%, vai produzir a sílica pirogênica comercializada com o nome Aerosil. O produto é usado em silicones transparentes, revestimentos e tintas, adesivos emateriais de isolamento não combustíveis de alta performance. A joint venture, Evonik Wynca (Zhenjiang) Silicon Material Co., prevê a construção de uma fábrica para a produção de sílica pirogênica no Zhenjiang New Material Industry Park (na província de Jiangsu, China), em um investimento na faixa média de dois dígitos de milhões de euros. As instalações, cuja produção anual foi projetada para 8.000 toneladas, de- vem se tornar operacionais em 2021. O projeto ainda requer a aprovação dos organismos corporativos relevantes e das autoridades competentes. O A joint venture vai complementar a rede global de unidades de produção de Aerosil da Evonik. A Wynca, por sua vez, planeja expandir o seu negócio de produtos à base de sílica, aproveitando as vantagens de uma abordagemcompartilhada. “Com esta joint venture podemos continuar fortalecendo o nosso segmento Resource Efficiency de maneira sistemática. Com a aquisição do setor de sílica da Huber Silica, ampliamos as nossas capacidades para sílica precipitada. Agora, aumen- tamos as nossas capacidades para sílica pirogênica para, além de Antuérpia, estabelecer a nossa primeira fábrica de sílica pirogênica na China e, dessa maneira, damos o nosso próximo passo no atraente mercado chinês. A Wynca representa uma parceria sólida para isso e nós estamos felizes com essa futura cooperação”, diz Harald Schwager, vice-presidente da diretoria executiva da Evonik Industries. OLIN INAUGURA DOIS LABORATÓRIOS NO GUARUJÁ (SP) A Olin, produtora e distribuidora de produtos químicos, anuncia a expansão da sua planta industrial no Brasil, na cidade do Guarujá (SP), com a inauguração de dois novos laboratórios. Com um investimento de US$ 1 milhão, o projeto visa melhorar a qualidade e a redução de tempo na fabricação da resina epóxi. Controle de Qua- lidade e Produto Final é o laboratório que vai monitorar analiticamente o processo produtivo de resinas epóxi líquidas e convertidas, desde o recebimento da matéria-prima e o processamento até o produto acabado. O outro laboratório será o de Controle de Tratamento e Efluentes Líquidos cujo o foco é supervisionar todo o processo de tratamento de efluentes líquidos gerados no processo produtivo de resinas epóxi. Isso corrobora o compromisso da empresa com a legislação ambiental vigente da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Estes novos laboratórios vão permitir maior agilidade no fornecimento de insumos para diversos segmentos da indústria, como auto- motiva, energia, petróleo e gás e alimentícia. Com este projeto, a Olinmelhora o tempo de resposta e qualidade na fabricação da resinas, amplia o controle do processo produtivo e obtém significante redução de custos, afirma Gustavo Gândara, gerente demarketing de produto para a região da América Latina. “A expansão vai gerar também seis novos postos de trabalho na região. A estrutura demandará novos técnicos químicos, que trabalharão divididos em três turnos de 8 horas, 24 horas por dia e sete dias por semana, além de um estagiário em período administrativo e um coordenador de laboratório.” Os laboratórios permitirão um ganho de eficiência operacional no processo produtivo, principalmente em relação à qualidade, além de proporcionar maior capilaridade para atender clientes de diferentes segmentos da indústria de todo o país, segundo Gândara. “Este projeto nos torna uma referência em controle de qualidade nos serviços prestados ao cliente industrial”, conclui.

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