Revista Paint & Pintura - Edição 238

LATIN AMERICA AND WORLD NEWS PAINT&PINTURA | Novembro 2018 | 61 SOLVAY NOMEIA NOVA PRESIDENTE DO COMITÊ EXECUTIVO E CEO DO GRUPO O Conselho de Administração da Solvay nomeou a executiva Ilham Kadri (foto) como presidente do Comitê-Executivo, membro do Conselho de Administração e CEO do Grupo, comefeito a partir de 1º demarço de 2019. Nessa data, ela sucederá oficialmente Jean-Pierre Clamadieu, que, em seguida, renunciará às suas funções e ao seu mandato como executivo da Solvay. Ilham Kadri ingressará na Solvay em 1º de janeiro de 2019 e passará dois meses fazendo a transição com Jean-Pierre Clama- dieu, antes de assumir e continuar a estratégia de transformação do Grupo. Atualmente, Ilham Kadri é CEO e presidente da Diversey, empresa americana de tecnologia e serviços de higiene, na qual comandou desde 2013 a transformação e a recuperação da empresa antes da aquisição por um fundo de private equity. Ela traz para a Solvay sua vasta experiência internacional, tendo trabalhado para grandes multinacionais como Shell-Basell, UCB-Cytec, Huntsman e Dow Chemical nos Estados Unidos, Europa, Oriente Médio e Ásia. “OConselho de Administração da Solvay aprovou por unanimidade a escolha de IlhamKadri para a direção do Grupo Solvay. Seu conhecimento de nossos mercados estratégicos, aliado a uma forte cultura voltada para o cliente e sua capacidade de construir uma visão inspiradora fazem dela a líder que o Grupo precisa para acelerar sua transformação cultural e o seu potencial de crescimento. Na Solvay, ela contará com uma sólida equipe de gestão para cumprir essa missão”, declarou Nicolas Boël, presidente do Conselho de Administração da Solvay. Com dupla-nacionalidade, francesa e marroquina, IlhamKadri é graduada em engenharia pela Escola Europeia de Química, Polímeros e Ciência dos Materiais, em Estrasburgo, França, e possui doutorado em físico-química macromolecular pela Universidade Louis Pasteur, em Estrasburgo. OSCAR WINDMULLER: UM ÍCONE DO SETOR DE TINTAS Em outubro o setor de tintas perdeu um de seus ícones, com o falecimento de Oscar Windmuller, reconhecido como uma grande personalidade. A famíliaWindmuller começou a atuar no setor de tintas em 1919, coma especialização na produção de vernizes para madeiras. Em 1940, os irmãos Albert e Zelman fundaram a Polidura, em São Paulo, onde eram fabricados os primeiros produtos destinados ao envernizamento de móveis e, posteriormente, comercializava vernizes diretamente aos industriais. Na década de 50, a Polidura passou a atuar também para a indústria automobilística. Os irmãos Windmuller faleceram em 1956 e 1960, e a empresa passou a ser dirigida por Oscar, filho de Albert Windmuller, que trabalhava com o pai e o tio desde o começo da Polidura. Oscar Windmuller tinha uma visão de negócios, já naquela época, muito avançada, provocando muitas mudanças no setor de tintas. A Polidura, por exemplo, foi pioneira na tecnologia de eletroforese. Outra importante característica de Oscar Windmuller era encontrar novos mercados para aplicação de tinta. Foi uma per- sonalidade que contribuiu muito com a evolução do setor. Em 1972, a Polidura foi vendida para a DuPont, passando a ser a Divisão Tintas da DuPont do Brasil, permanecendo assim até 1986, quando foi definitivamente incorporada ao Grupo Renner Herrmann. Mas Oscar Windmuller não parou por aí. Seguindo a tradição familiar no setor de tintas, criou ainda na década de 70 a Sumaré Tintas, que mais uma vez trouxe muita inovação e que, posteriormente, foi vendida para a Sherwin-Williams. (Fonte: “A indústria de tintas no Brasil - Cem anos de cor & história”, publicado pela Abrafati em 1989)

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