Revista Paint & Pintura - Edição 240

ARTIGO PAINT&PINTURA | Jan/Fev 2019 | 19 considera que no período houve aquisições, consolidações e até novas operações na Ásia, que não foram suficientes para anular as perdas nos negócios tradicionais. Repete-se no ce- nário internacional o crescimento de empresas com fortalezas regionais ou em especialidades, e que mantiveram o foco em resultados de médio e longo prazo. No Brasil, um grupo de empresas internacionais menores de participação em nichos também cresceu em importância no período, passando de 1,2% de participações em 2010 á 2,3% em 2017, novamente, de uma maneira geral, por preservar seus valores e suas tecnologias trazendo valor ao consumidor final. UM NOVO CICLO DE CONSOLIDAÇÕES? As empresas locais, as novas multinacionais focaram os seus esforços nas fortalezas de suas marcas, novas alianças tecno- lógicas globais, alianças mercadológicas com reciprocidade e formação de centros de excelência. Tornaram-se barreiras estratégicas a novos entrantes. O crescimento orgânico estru- turado aumentou o valor das empresas e omercado provavel- mente passará por novo ciclo de consolidações. Os grandes exemplos das empresas locais, que ganharam posições ao longo dos últimos cinco anos, cresceram mais rapidamente que o mercado e geraram um ROI acima das grandes corporações e, para o próximo período, se movem para outros mercados adjacentes ou mercados globais. O potencial de agregação de valor na América do Sul será ainda mais alto nos anos que seguem com a recuperação do mercado. As empresas locais que tiveram sucesso experimen- tarão daqui para frente omesmo componente da influência do clima de negócios. Mas estarão focados na internacionalização de seus clientes, desenvolvendo alianças mercadológicas e tecnológicas locais e internacionais. A preservação e a expansão de negócios passarão pela mi- gração a mercados de maior valor agregado, expansão em mercados internacionais e a reestruturação dos canais de distribuição.

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