Revista Paint & Pintura - Edição 240

SISTEMAS TINTOMÉTRICOS PAINT&PINTURA | Jan/Fev 2019 | 37 s empresas fabricantes de equipamentos tintométricos vêma cada ano apresentando avanços tecnológicos com o objetivo de acompanhar as mudanças do mercado e atender as necessidades de seus clientes. Além disso, este é um segmento que ainda tem muito para crescer no Brasil. Segundo Reubens Da Cunha, diretor geral da Corob para Amé- rica Latina, hoje, no Brasil estima-se quase 18 mil sistemas em pouco menos de 9 mil pontos de venda, demonstrando uma enorme possibilidade de crescimento. “Na Europa e EUA, por exemplo, emcada 10 lojas 9 possuemmáquinas tintométricas. No Brasil esse número émuitomenor, ou seja, omercado tem umpotencial de crescimento bematraente. Nos últimos anos, o sistema vemcrescendobemacima da indústria, mas hámuito a ser feito. Esse crescimento só vai maturar como na Europa e EUA, quando as indústrias e o varejo focarem a diminuição ou descontinuidade de cores ready mix de baixo giro, focan- do a oferta por meio da venda de cores pelo sistema, o que efetivamente aumenta o lucro para as fábricas e para as lojas e a satisfação do consumidor por ter a ‘sua cor’ feita na hora.” Um dos caminhos para impulsionar a venda da tinta de má- quina é o lojista perceber todas essas vantagens acopladas ao sistema, explica Cunha. “Ter o equipamento na loja é um diferencial mercadológico, mas com inúmeras vantagens, sobretudo nas áreas financeira e logística, pois o proprietário do estabelecimento terá um estoque menor com aumento da oferta de cores, e sabemos o quanto essas duas coisas representam no faturamento e no lucro. Uma loja de tinta, tipicamente brasileira, ainda tem muita cor pronta de baixo giro, que fica estocada durante muito tempo. Isso é dinheiro parado para o empresário e gerador de custos.” Na opinião de Marco Antonio Viola, gerente comercial e logís- tico da Fillon Technologies, é visível a evolução do mercado de sistemas tintométricos no Brasil e pode-se observar que os pequenos pontos de vendas estão instalando cada vez mais esse tipo de equipamento em suas lojas. “A Fillon continua empenhada na modernidade e lançamento de novos equi- pamentos que visam atender prontamente seus parceiros em todos os continentes, gerando resultados satisfatórios tanto na qualidade de seus produtos como no lado financeiro. Identificar e satisfazer as necessidades de nossos clientes é o principal objetivo de nossa empresa.” Quanto às tendências deste setor, devido a desaceleração da economia nos últimos tempos, ainda que haja sinalização de melhora, ultimamente a principal exigência temsidode equipa- mentosmais econômicos, afirma Fernando Sano Itaziki, diretor para América Central e Sul da Inkmaker. “A tendência do setor é que os equipamentos sejammodernizados à medida que as tecnologias evoluem, tanto na questão de software quanto de hardware. A Inkmaker trabalha para manter essa moderni- zação em todos os equipamentos, o que pode ser facilmente visto na comparação entre equipamentos similares, mas que tenham sido fabricados com diferença de alguns anos.” NOVOS DESENVOLVIMENTOS Ao decorrer dos anos, têm surgido alguns avanços tecnológi- cos nos sistemas de colorantes, como, por exemplo, colorantes de baixo ou zero VOC, e também o crescimento de sistemas Reubens Da Cunha, diretor geral da Corob para América Latina A Corob

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