Revista Paint & Pintura - Edição 241

RESINAS ALQUÍDICAS PAINT&PINTURA | Março 2019 | 59 INVESTIMENTOS Todos os anos, a Reichhold investe substancialmente para que seus processos fabris possam manter a empresa enxuta e competitiva, conta Quintiliano. “Além disso, nosso centro de tecnologia e assistência técnica, que conta com diversos colaboradores, recursos instrumentais e tem contato com os demais centros de pesquisa da empresa, possui aportes em treinamentos e equipamentos para suportar desenvolvimen- tos de fabricantes de tintas. Existem projetos na reta final de desenvolvimento que se espera que possamser apresentados ao mercado ainda este ano.” A Allnex também investe fortemente em novas tecnologias, revela Adriana. “Em nosso amplo portfólio de resinas alquídi- cas dispomos de produtos com performances diferenciadas. Temos ótimas perspectivas para essa linha, já que atendemos diferentes mercados, ummix bastante saudável, como omer- cado industrial, imobiliário e decorativo.” O FUTURO DO SETOR O mercado de alquídicas é extremamente dependente das flutuações econômicas no país, dada sua alta participação nos segmentos decorativo e industrial, e apesar de estar em uma rota de recuperação, que deve continuar em 2019, ainda sofre bastante compressões e flutuações demercado, explica Adriana, da Allnex. “Para 2019, existe uma tendência de haver estabilidade na economia brasileira, o que facilita bastante o trabalho neste mercado. Além disso, nossa empresa está buscando mercados em outros países da América Latina, os quais já estão sendo atendidos pela fábrica brasileira.” Já Fernanda, da Coim, acredita na volta do crescimento da economia brasileira nos próximos anos. “Com isso, melhora do setor imobiliário e industrial amplia o mercado de tintas. Em 2019, a Coim continuará lançando novas resinas demelhor performance e maior sólidos, pois percebemos a volatilidade das matérias-primas como uma oportunidade.” Na opinião de Quintiliano, da Reichhold, o crescimento do mercado de tintas brasileiro é reflexo do crescimento do PIB e da classe média. “O ano iniciou com muito otimismo e algumas melhorias de negócios. O futuro ainda está em uma mudança de cultura do uso de alquídicas base água, mas que mantenham todas as características desse mesmo material quando em base solvente. Novas tecnologias são sempre bem vindas, mas normalmente estão atreladas a algum ônus difícil de equacionar comummercado que ainda não aqueceu direito. A solução da equação está em uma normatização ou legislação que será benéfica para o usuário final e promoverá uma evolução do mercado de modo geral.” Samir Quintiliano, PhD e gerente comercial e de tecnologia da Reichhold

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