Revista Paint & Pintura - Edição 246

BIOCIDAS 38 | PAINT&PINTURA Agosto 2019 segmento de tintas. “O elevado índice de desemprego, as dúvidas em relação ao avanço das reformas e a retomada da economia explicam o quadro atual de fraquezas. Existe, no entanto, um otimismo para o segundo semestre, impulsionado pela possibilidade de aprovação das novas regras de previ- dência, consequente redução da dívida pública e uma possível redução da taxa básica de juros. Essa combinação de fatores deve alavancar o consumo e promover uma retomada do mercado de construção e, consequentemente, no de biocidas.” Na opinião de Natany Fernandes, ge- rente de assistência técnica da Thor, o segmento ainda sofre os efeitos da crise econômica e política no Brasil e região. “Isto se reflete no consumo dos biocidas, dificultando a implementação de produtos inovadores combenefícios não apenas nos produtos finais, como também no meio ambiente e aos pro- dutores de tintas e vernizes. Apesar deste cenário, seguimos crescendo nossa participação demercado no Brasil e na região que somos responsáveis, co- mercializando produtos de qualidade e oferecendo suporte aos nossos clientes, comserviços técnicos e soluções que os atendem neste cenário.” A Thor procura se posicionar no mer- cado de biocidas como uma empresa de vanguarda tecnológica, focando parâmetros e fatores de inovação, sus- tentabilidade emeio ambiente, segundo Natany. “Procuramos trazer ao Brasil e região da América do Sul as novidades relacionadas a ativos e suas formas de apresentação desenvolvidas pelos centros de pesquisa e desenvolvimento das nossas subsidiárias europeias, que trabalham sob o escopo dos órgãos re- gulatórios e da inovação. Esses produtos são utilizados no Brasil e na América do Sul em nichos de aplicação. Porém, observamos dificuldades em inserir comercialmente no Brasil e em alguns países da América do Sul esses novos produtos e tecnologias. Temos que adaptar os nossos produtos à realidade domercado, numambiente de negócios fortemente orientado aos preços e ab- solutamente comoditizados.” Natany ainda informa que uma das missões da Thor é de quebrar esse paradigma de mercado. “Temos uma visão otimista em relação aos negócios de biocidas junto ao setor de tintas em nossa região de responsabilidade. Acreditamos que as empresas que ge- ram tecnologia de vanguarda em neste setor poderão se destacar, não apenas pela sua capacidade de realização de negócios, mas principalmente pela co- mercialização de produtos mais avança- dos, modernos, inovadores emelhores. Confiamos na informaçãoe formaçãodo consumidor final, que requisitará tintas e produtos correlatos de qualidade me- lhor, elaboradores commatérias-primas diferenciadas e de melhor qualidade. A Luis Gustavo Ligere, gerente da Unidade de Negócios - Produtos para Proteção de Materiais da Lanxess competição se dará também no âmbito tecnológico e não apenas comercial.” TECNOLOGIAS Na linha de preservantes in can, tanto para uso em formulações de revesti- mentos, como para preservação de matérias-primas, como slurries, emul- sões e dispersões de pigmento base aquoso, a Ipel destaca os produtos Ipel BP-528, Ipel BP-563 e a linha Isobit, que podem ser alternativas ao uso de preservantes à base de BIT, ativo que passa por situaçãodedesabastecimento global, destaca Leite. “Na linha de pre- servantes para filme seco, com opções para sistemas aquosos e solventes. Na linha de preservantes para película seca, a Ipel conta com opções de ação fungicida, fungicida / algicida e ação anti- microbiana. Destacamos o Ipel FBP-440, que possui ação contra fungos, algas e bactérias agregando funcionalidade adicional aos revestimentos onde é aplicado. O FBP-440 também confere ação antimicrobiana a película seca, proporcionando a preparação de tintas antimicrobianas.” Todos os produtos da Ipel utilizamativos que ainda estão em uso nos mercados mais regulados do mundo, ressalta Lei- te. “Nossos produtos são desenvolvidos para atuaremcontra osmicrorganismos mais comuns encontrados em nosso ambiente. A quantidade de espécies de microrganismos é muito grande e durante o desenvolvimento dos produ- tos, os submetemos a testes contra os microrganismos mais comuns. Existem algumas situações em que temos que desenvolver produtos específicos, quando encontramos uma espécie mais resistente ou uma aplicação mais específica. Mas demaneira geral nossos

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