Revista Paint & Pintura - Edição 248

SURFACTANTES 118 | PAINT&PINTURA | Outubro 2019 a retomada do crescimento econômico, seguiremos a tendência de mercados mais desenvolvidos, com o uso de pro- dutos de melhor qualidade e produtos mais verdes em linha com as demandas dos consumidores finais, que exigem mais sustentabilidade.” CENÁRIO ATUAL O cenáriomacro econômico dos últimos anos impôs alguns desafios para o seg- mento de tintas e, consequentemente, para o mercado de surfactantes. “A ati- vidade industrial ainda em recuperação impactou a demanda por esta gama de aditivos, mas por outro lado, criou opor- tunidades à medida que formuladores passaram a buscar produtos de maior eficiência e melhor custo-benefício. Vale ressaltar que as condições des- favoráveis de mercado obrigaram os fabricantes a buscar alternativas de melhor custo-benefício para manter a competitividade, oferecendo produtos que atendam à demanda de mercado e promovendo atributos que o cliente final valoriza. Mas o ano de 2019 ainda se mostra bastante desafiador, entretanto, entendemos que os juros mais baixos e inflação controlada são condiçõesmuito favoráveis para a retomada dos seg- mentos de construção civil e de tintas. Nossa expectativa para 2020 é positiva à medida que uma retomada mais forte da economia vai contribuir como cresci- mento da indústria de tintas e correlatos para o próximo ano”, afirma Hamilton Oliveira, gerente de vendas da Ashland. Para Marion, da Evonik, as dificuldades econômicas trazemaindamais desafios às empresas. “Mas continuamos apos- tando em inovação e na proximidade comnossos clientes para enfrentar este período recessivo. Nossas expectativas são positivas e acreditamos na recupera- ção gradual da economia e consequente aquecimento da demanda no setor de tintas e revestimentos.” Veloso, da Merck, também afirma que há possibilidade de umambiente poten- cialmente recessivo diante das notícias globais. “Porém, nacionalmente os economistas mantiveram a previsão de crescimento do PIB para 2020 em 2,10% e omomento é de conquistar omercado de surfactantes, com foco na qualidade e multifuncionalidade de nossos itens, em especial, para a indústria de tin- tas, pois as formulações têm seguido tendências regulatórias e existe um potencial enorme para o setor de tintas no Brasil. Estimamos umcrescimento de 2,5% a 3% para aplicação de surfactantes em 2020.” Na Oxiteno, independente do cenário político-econômico, a empresa traba- lha para oferecer aos seus clientes um serviço diferenciado. “Por isso, também a importância de trabalharmos juntos e entendermos o que precisa ser feito para mantê-los competitivos e bem posicionados no mercado. Vamos tra- balhar cada vez mais em parceria com os clientes e parceiros tecnológicos na busca de alternativas que os ajudem a superar os desafios no atual contexto econômico. Além disso, como parte do nosso planejamento estratégico, manteremos o nível de investimento nas atividades de pesquisa&desenvolvi- mento e em nossas operações, a fim de garantir a nossa excelência em serviço, capacidade produtiva local e logística. Nossa expectativa é que este ano seja estável, mantendo os mesmos pata- mares de 2018”, prevê Silmar Barrios, gerente field marketing para coatings. Já a visão da Polystell é otimista, devido ao cenário político-econômico que está se projetando com as reformas estrutu- rais do governo, bem como dos sinais positivos, mesmo que tímidos, do mer- cadonodecorrer dos últimos semestres, segundo André Rosa, diretor comercial. “Desta forma, a Polystell mantém o planejamento nos desenvolvimentos de novos produtos com foco em sustenta- bilidade e aditivos multifuncionais, que possibilitam a otimização dos custos com harmonia com o meio ambiente, Marlon Braidott, consultor técnico de Aditivos da BASF para a América do Sul. Everton Luis Marion, gerente de negócios da linha Coating Additives da Evonik Brasil

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