Revista Paint & Pintura - Edição 250

RESINAS POLIURETÂNICAS 48 | PAINT&PINTURA | Dezembro 2019 LUCÉLIA MONFARDINI P MERCADO BRASILEIRO DE RESINAS POLIURETÂNICAS VIVE EM CONSTANTE EVOLUÇÃO, COM NOVOS DESENVOLVIMENTOS QUE RESSALTAM QUESITOS, COMO QUALIDADE, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E MENOR IMPACTO AMBIENTAL or serem versáteis e resistentes, os sistemas poliuretânicos ganham cada vez mais espaço no mercado brasileiro. O motivo para este cresci- mento está cada vez mais relacionado às exigências de desempenho desses revestimentos. “A grande variedade química desses materiais acaba criando uma repleta fonte de alternativas para suprir as necessidades do mercado. Normalmente, o poliuretano é mais caro em relação aos outros sistemas de resinas utilizados nas tintas, porém quando há uma exigência técnica su- perior, é preciso usá-lo. O poliuretano já é há tempo muito utilizado em tintas automotivas e no segmento movelei- ro, além disso, segue conquistando aplicações antes atendidas por resinas com tecnologiasmais antigas”, informa Antonio Carlos Veronezi Filho, Coating Chemist da Coim. A alta resistência, durabilidade e alta performance são os principais fatores que impulsionamas vendas deste tipode resina, segundoEvertonMarion, gerente de negócios da linha Coating Additives da Evonik. “As resinas poliuretânicas são essenciais quando há uma exigência técnica superior associada à resistência a intempéries, sobretudo nos segmentos industrial,marítimo, automotivoemove- leiro. Vale destacar ainda que as resinas conferemàs tintas excelente resistência à luz e intempéries (quandoutilizado iso- cianato alifático como agente de cura), resistência química, flexibilidade, boa aparência, entre outras características. Existem aplicações em que as tintas poliuretânicas são essenciais, como pin- turas destinadas a ambientes externos, oferecendo a possibilidade de cura a temperatura ambiente.” Apesar de a demanda estar bastante fo- cada em produtos de mais baixo custo, as resinas poliuretânicas têm ganhado espaço dentro das formulações no Brasil, afirma Anelice Mariath, diretora de negócios Performance Coatings da Stahl. “O crescimento se dará á medida em que a performance dos PUs base água se igualar - e, às vezes, superar - as performances das resinas base solvente. Acreditamos que a demanda DESEMPENHO E VERSAT I L IDADE está em crescimento e vai permanecer assim, cada vez com mais utilização da tecnologia depoliuretanos. Certamente, a utilização das resinas poliuretânicas é uma escolha inteligente e que deve cres- cer nos próximos anos. A demanda por produtos mais nobres, com zero VOC, commaior durabilidade, é algo cada vez mais buscado em boas formulações.” Luiza Goulart, do departamento de serviços técnicos para Coatings da BASF

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