Revista Paint & Pintura - Edição 250

RESINAS POLIURETÂNICAS PAINT&PINTURA | Dezembro 2019 | 49 não termos localmente uma legislação referente ao teor de solventes presen- tes nas tintas, o mercado para as novas tecnologias no Brasil está crescendo frente à exigência dos especificadores, formuladores, aplicadores e consu- midores. A mudança deste mindset na cadeia prova o custo-benefício e a durabilidade das tecnologias oferecidas pela Covestro. Desde 2017, por exemplo, fornecemos nossos materiais ao mer- cado brasileiro de tintas e vernizes via estoque local. Acreditamos que o mer- cado brasileiro de tintas buscará cada vez mais produtos de alta resistência, longadurabilidade,melhor performance e produtividade na aplicação, fazendo com que a tecnologia de resinas po- liuretânicas ganhe mais espaço neste exigente mercado.” Mercados mais maduros mostram uma tendência maior no uso de resinas poliuretânicas por seus benefícios téc- nicos, porém o mercado brasileiro tem demonstrado interesse na tecnologia e começa a expandir os campos de aplicação, ressalta Arlene Kita, gerente técnica e demarketing para América La- tina - Performance Coatings da Lubrizol. “As resinas poliuretânicas apresentam uma diversidade grande de composi- ções e características de performance. Dependendo do tipo e da proporção do segmento macio e rígido é possível conseguir diferentes propriedades. De uma forma geral, espera-se uma resis- tência maior das resinas poliuretânicas, se comparadas a outros sistemas.” PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS As resinas poliuretânicas têm suas pro- priedades específicas e diferenciadas quando aplicadas nas formulações de tintas. “Pouco a pouco vai introduzindo esses produtos e descobrindo junta- mente comnossos clientes pontos onde TENDÊNCIAS MUNDIAIS ABASF identificou duas tendências prin- cipais nesse mercado que direcionam para tintas com melhor desempenho e menor impacto ambiental, segundo Lui- zaGoulart, dodepartamentode serviços técnicos para Coatings. “Uma delas é o uso de soluções base água e a outra é a escolha de sistemas de alto sólidos, em ambos os casos, busca-se diminuir a quantidade de emissão de COV na atmosfera, além dessas rotas permi- tirem redução de custos. O mercado brasileiro tem seguido estas tendências mundiais. Vale destacar que existe um mercado interessante e crescente de tintas baseado em tecnologias PU até pela grande versatilidade dessa linha produto. Novas regulamentações em relação a desempenho e proteção am- biental impulsionaria o crescimento de demanda de mercado por tecnologias PU, principalmente, de sistemas altos sólidos e base água.” Ana Paula Cardoso, gerente técnica para desenvolvimento de pinturas Covestro para América Latina, explica que fora do Brasil, semdúvida, a tendência é voltada para produtos de baixo VOC. “Apesar de Adriana Cristine Rodrigues de Almeida, Coordenadora de aplicação para América Latina da Allnex preponderemas qualidades dessemate- rial e o diferencial que ele pode auferir ao produto final dos clientes. Porém, a utilização desse tipo de resinas ainda está num ritmo bemaquémdo que esse material poderia ser utilizado, como é atualmente na Europa, Japão e EUA. Como trabalhamos com segmentos va- riados demercado, essas características variam de acordo com o segmento que consideramos. Normalmente, as solici- tações são para resinas com resistência à solventes, água e intempéries, o que é muito difícil de se conseguir tudo ao mesmo tempo e em qualquer sistema. Existe sempre a possibilidade de usar um reticulante ou uma resina autoreti- culável no sistema que se necessitamais resistência às intempéries, por exemplo. As tintas em substratos rígidos, como substratos cimentícios, devem ter re- sistência à álcalis e ácidos, à umidade e secagem rápida. Já laminados sintéticos necessitam de aderência, secagem rá- pida e flexibilidade”, destaca Francisco Fava, diretor técnico da Nokxeller. Para Anelice, da Stahl, a resina poliure- tânica sempre foi sinônimo de melhor performance e durabilidade. “Se encai- xam em resinas mais nobres, que por mais flexíveis que sejam, ainda assim, podem conferir excelentes resistências Antonio Carlos Veronezi Filho, Coating Chemist da Coim

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