Revista Paint & Pintura - Edição 250

RESINAS POLIURETÂNICAS 50 | PAINT&PINTURA | Dezembro 2019 à abrasão e intempéries. A demanda que temos sempre enfrentado são de produtos com resistências superiores, seja resistências químicas ou à abrasão e UV. Pelo crescimento da cultura de compartilhamento das coisas (tal como se vê em carros, bicicletas, até mesmo móveis), acabamentos que sejam mais duráveis têm sido a principal reivindica- ção do mercado.” Especificamente, falando de revesti- mentos de poliuretano alifáticos, hoje em dia, tem seu espaço no mercado, principalmente na repintura automoti- va, OEM e tintas industriais, informa Al- berto Hassessian, diretor ADI (Coatings, Adhesives e Specialties) para América Latina da Wanhua Borsodochem. “Em alguns casos é absoluto no uso, por suas características intrínsecas, como cura ao ambiente ou forçado, durabilidade e resistência ao meio externo, como luz solar e agentes químicos. Já falar em performance e desempenho dos poliuretanos é algo muito amplo, visto que pode-se formular de várias manei- ras, desde flexível, até rígido. É possível obter características mais diversas, com uso de isocianato adequado, oumesmo, variando-se os pólios.” Luiza, da BASF, salienta que a aplicação de resinas poliuretânicas é bastante extensa e está presente nos merca- dos de tinta protetiva, automotiva, soluções para madeira, entre outras. “Em todas as aplicações podemos citar como características importantes o desempenho, baixo impacto ambiental e a produtividade em relação ao rápido desenvolvimento de propriedades e pot life adequado. Além disso, a tecnologia PU em linhas gerais associa a excelente resistência química emecânica comalta flexibilidade, que torna o emprego de resinas poliuretânicas muito versátil.” Tecnicamente falando, no setor de madeira as características principais con- tinuam sendo resinas que promovam fundos com rápida secageme facilidade no lixamento, afirma Veronezi Filho, da Coim. “Para os acabamentos é preciso ter excelente resistência superficial e ao amarelecimento. Para o segmento de pisos de concreto, os acabamentos que garantamexcelentes propriedades superficiais química e mecânica, além de resistência aos raios UV. Devido à crise econômica, estamos seguindo a tendência do mercado em apresentar alternativas de resinas alquídicas com baixo valor de hidroxila, que apre- sentem boa retenção de cor, brilho e resistência do filme, onde o formulador de tintas possa reduzir o custo final da tinta, devido à menor demanda do pré- -polímero isocianato.” DESEMPENHO E PERFORMANCE A versatilidade dasmatérias-primas para sistemas poliuretânicos permite uma possibilidade imensa para os formulado- res, como, por exemplo, de acordo com o isocianato, pode-se obter sistemas monocomponente, bicomponente, de secagem ao ar ou à estufa, alifáticos ou aromáticos e de rígidos a flexíveis, destaca Ana Paula, da Covestro. “A tinta poliuretânica pode ser aplicada em todos os tipos de substratos, como ma- deira, vidro, plástico, metal, concreto. As características são sempre de revesti- mentos de alta resistência química, física e durabilidade. Temos casos de torres de transmissão pintadas no Nordeste com poliuretânico poliéster há mais de 15 anos emumambiente extremamente agressivo, comexcelentes condições de manutenção.” Fava, da Nokxeller, explica que o de- sempenho e performance das resinas poliuretânicas depende da formulação Ana Paula Cardoso, gerente técnica para desenvolvimento de pinturas Covestro para América Latina Everton Marion, gerente de negócios da linha Coating Additives da Evonik Arlene Kita, gerente técnica e de marketing para América Latina - Performance Coatings da Lubrizol

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