Revista Paint & Pintura - Edição 251

EVENTOS 46 | PAINT&PINTURA | Jan/Fev 2020 A Abiquim realizou o 24º Encon- tro Anual da Indústria Química (ENAIQ), no dia 2 de dezembro, no Hotel Unique, em São Paulo (SP), onde contou comcerca de 550 pessoas, composta por empresários e executivos da indústria química. Na abertura, o presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi, afirmou que o setor químico teve um ano difícil em 2019, com queda na pro- dução e aumento da participação do produto importado nomercado domés- tico. “Além das dificuldades específicas do setor, que é obrigado a pagar pelo gás natural três a quatro vezes mais do que os concorrentes americanos e o dobro dos europeus, o ‘Custo Brasil’ tambémafeta as empresas brasileiras. É umsobrecusto de RS 1,5 trilhão ao ano”, aponta De Marchi. Em sua visão, a indústria pode se tornar mais competitiva por meio do progra- ma Novo Mercado de Gás, que deverá criar condições para o setor ter acesso ao gás natural a preços competitivos em linha com o praticado no mercado externo. Ações conjuntas dos poderes executivo e legislativo que incluem as reformas estruturais, os acordos co- merciais, a criação dasMesas Executivas da Química, de base e especialidades, pelo Ministério da Economia, ajudam a ENAIQ 2019 ANUNCIA BALANÇO DO SETOR QUÍMICO EM 2019 RECEITA E PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA CAEM EM 2019. MAS O SETOR TEM PERSPECTIVA DE RECUPERAR A COMPETIVIDADE COM RESULTADOS DO PROGRAMA NOVO MERCADO DE GÁS E AGUARDA PROCESSO DE ABERTURA COMERCIAL GRADUAL E CUIDADOSA Fotos: GrupoPhoto/Abiquim criar uma perspectiva positiva para os próximos anos. O secretário do Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação doMinistérioda Economia, CaioMegale, garantiu que o processo de abertura comercial será gradual, cuidadoso e não colocará emrisco os setores já duramen- te castigados peloCustoBrasil. Aabertu- ra econômica e a inserção internacional do Brasil são temas importantes para a Abiquim. O setor é umdosmais abertos, com uma presença de 42% de importa- dos no consumo nacional. “Sabemos do problema do ‘Custo Brasil’ e a ideia é mapear esses valores e fazer um pro- grama contínuo para solucioná-los. São 500 anos de acúmulo de distorções, o País tem um custo muito elevado e todos temos o propósito de virar essa página. Os próximos passos para pro- mover um ambiente mais competitivo são as reformas Tributária, que deixará o pagamento dos tributos mais simples e a Administrativa, que reformulará a administração pública”, afirmou. O diretor do Centro de Economia Mun- dial da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Marcos De Marchi, presidente do Conselho Diretor da Abiquim Ciro Marino, presidente-executivo da Abiquim Daniela Manique, vice-presidente do Conselho Diretor da Associação

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