Revista Paint & Pintura - Edição 254

INIBIDORES DE CORROSÃO 46 | PAINT&PINTURA DIFERENCIAIS Ocontrole de qualidade na Evonik envol- ve todas as etapas de desenvolvimento, incluindo o rigoroso controle de proces- sos adotados em todas suas fábricas e o time de químicos especialistas que trabalha de forma dedicada, salienta Araujo. “Os laboratórios de qualidades localizados emcada fábrica de produção são responsáveis por testarem todos os lotes produzidos e reter uma amostra de cada umpara futuros testes. Nosso siste- ma é integradomundialmente, portanto, a origem tem total controle e acesso aos lotes existentes emnosso estoque local, possibilitando a realização de testes de qualidade nas amostras de retenção de tempos emtempos, afimdegarantirmos a qualidadedos lotes que serão vendidos em nosso mercado local.” Araujo ainda afirma que com uma equipe de especialistas altamente qua- lificados, a Evonik busca manter um relacionamentomuito próximo aos seus clientes, o que contribui para desenvol- vimentos que atendamàs necessidades dos mercados em que atua. “Nossos centros de pesquisa e laboratórios servem de suporte técnico e apoio aos clientes em suas variadas demandas, em todo omundo. No Brasil, os clientes contam com o apoio do Laboratório de Aplicação de Coating Additives, instala- do em Americana (SP). O espaço tem como objetivo sempre tratar as neces- sidades e desafios dos formuladores, oferecendo a solução mais adequada de produto, otimizando as formulações e aumentando a competitividade dos produtos dos clientes.” Outro diferencial da Evonik é que seus investimentos são constantes em pes- quisa e desenvolvimento, incluindo a área de inibidores de corrosão, se- gundo Marion. “Atualmente, mais de 250 especialistas trabalham em todo o mundo desenvolvendo novos insumos e otimizando as formulações de nossos clientes. Ao todo, são 16 laboratórios de serviços técnicos que trabalham de forma muito próxima aos clientes.” V I SÃO DOS D I S T R I BU I DOR E S Por conta da pandemia do Covid-19, o setor está enfrentando diversas dificuldades, como a importação de matérias-primas dos mercados da Ín- dia, Colômbia e China, informa Diogo Lima da Silva, coordenador técnico da Colormix Especialidades. “Devido à essa crise, diversas empresas estão fechadas em período de (lockdown) e muitas dessas empresas estão sofrendo com a falta de insumos para a produção dos pigmentos. Outra questão importante é o embarque e o desembarque desses produtos, pois sofrem o impacto ime- diato do aumento da taxa do dólar. O resultado é a menor disponibilidade de produtos/matérias-primas para o abas- tecimento nomercado local. Alémdisso, haverá certamente queda de consumo, pois muitas empresas estão em férias ou comprodução reduzida entremarço e maio. Infelizmente, não será possível uma recuperação rápida em 2020, que consiga cobrir este período com fatu- ramento muito abaixo do esperado.” Para Thaís Matsumoto, assistente de inteligência de marketing ACES da Brenntag, após um longo período afe- tado pela recessão econômica, o setor da construção, que já demonstrava retomada no final de 2019, concretizou seu crescimento neste primeiro trimes- tre de 2020, como já era esperado. “No entanto, com a chegada da pandemia de forma mais acentuada em março no Brasil, as medidas de contenção do Covid-19 tiveram como consequência a desaceleração das atividades econômi- cas e industriais, pois muitas empresas tiveram parada total ou parcial (alguns estados foramobrigados a interromper todas suas atividades), o que impactou diretamente em diversos segmentos. Para os negócios de tintas e construção civil, o impacto tem sidomaior, pois são demandas que não se tornam priorida- des diante do cenário atual.” Franciel Santos, analista de desenvolvimento técnico ACES da Brenntag

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