Revista Paint & Pintura - Edição 255

AGENTES COALESCENTES 36 | PAINT&PINTURA de temperatura de formação de filme, possibilitando para o formulador usar o mesmo coalescente para diminuir a TMFF (temperatura mínima de forma- ção de filme). É sempre desejável utilizar a menor quantidade possível de aditivo emuma formulação - com isso é possível observar melhoria em lavabilidade e uma menor pega de sujeira.” A SYCO trabalha de forma contínua em busca da otimização de suas grades. “O SYCO 100, por exemplo, foi o primeiro coalescente que lançamos no mercado de tintas e já tinha o apelo de ‘química verde’, base sustentável, fontes reno- váveis, zero VOC. Já as demais grades lançadas em seguida, adotam a mesma linha sustentável. Os nossos últimos lançamentos foram SYCO 120, 140, 141, 142 & 143, essas grades são compatíveis comdiversos sistemas base água, sejam eles, acrílicos, acrílico estirenados e ou vinílicos. Conferem baixo odor, baixo VOC e alta eficiência na formação de filme, são alternativas ‘verdes’ aos tradicionais coalescentes base petro- químicos”, anuncia Carvalho. V I SÃO DOS D I S T R I BU I DOR E S O setor iniciou o ano otimista com as reformas econômicas propostas pelo governo e por toda dinâmica da econo- mia. Entretanto, a alta do dólar, a des- valorização do real, queda do petróleo e a chegada do Coronavírus exerceram um impacto grande emtodos os setores da indústria, incluindo a distribuição de produtos químicos. Alémdisso, o Brasil, assim como boa parte dos países da América Latina, está passando por crises políticas, econômicas e sociais. Estema- cro cenário inconstante e de incertezas também reflete diretamente no desem- penho econômico dos países, segundo Felipe Picinini, head da business unit de Tintas, Construção Civil e Adesivos da quantiQ. “Falando da distribuição de produtos químicos no Brasil, temos um cenáriobastante complexo, pois alémda questão cambial, que é um tema muito relevante, temos o impactonopreçodas matérias-primas pela queda do preço do barril dopetróleoeos efeitos doCovid-19 pelomundo, que trazemumcontextode reduçãodeprodução, parada de fábricas e, portanto, geram impactos nos custos pela baixa taxa de utilização das fábricas pelomundo. Essemixdeefeitos trazuma realidade diferente para cada tipo de matéria-prima, segmento demercado e, consequentemente, a indústria.” Em meio a todo esse cenário extrema- mente desafiador, percebe-se que as empresas estão mais conservadoras, uma vez que estão muito preocupadas com o caixa e com a viabilidade do negócio dos clientes, ressalta Picinini. “Nosso foco tem sidomonitorar de per- to a situação de cada cliente buscando, emconjunto comnossas representadas, alternativas paramelhor atendê-los. Um dos grandes desafios da distribuição é estimar o consumo de nossos clientes com maior exatidão. Estar próximo deles é extremamente importante para compreendermos suas reais necessida- des e mantermos a regularidade na dis- ponibilidade de produto ao mercado.” Na opinião de Victor LuisMaluf Amarilla, diretor técnico e demarketing da Kalium Chemical, o mercado de distribuição de coalescentes enfrenta as mesmas difi- culdades que o setor de tintas, ou seja, diminuição de demanda e de vendas das matérias-primas. “Já prevíamos isto desde o início da quarentena. O setor de tintas foi tremendamente afetado, pois os estabelecimentos de venda fecha- ram. Sem vendas, sem produção e, em consequência, semvendas de coalescen- tes. Pouco a pouco a recuperaçãoestá se consolidando. Estamos emummomento que podemos aproveitar e retornar aos Simone Braga Saraiva, coordenadora de especialidades da Bandeirante Brazmo Paulo Raphael Neves Júnior, gerente de vendas da Agro Química Maringá

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