Revista Paint & Pintura - Edição 257

SURFACTANTES 38 | PAINT&PINTURA fizemos adequações emnossas fábricas para garantir que todas as medidas de segurança recomendadas pelos órgãos de saúde fossem cumpridas, mas sem pararmos a nossa operação. Em relação aos preços, como todas as empresas, também somos afetados pelas mu- danças conjecturais em decorrência da pandemia de covid-19, visto que nossos insumos, mesmo os locais, muitas vezes são comprados em outras moedas. No entanto, mesmo diante deste cenário adverso, temos o compromisso de atuar em parceria com nossos clientes, entendendo suas necessidades e es- pecificações. Isso inclui continuarmos a aplicar preços competitivos para o setor e investirmos em soluções que agreguem benefícios e que tornem as formulações cada vez mais eficientes”, informa Barrios. A Polystell mantém fabricação nacional de aditivos no site de São Bernardo do Campo (SP), comcapacidade de atender o mercado brasileiro, oferecendo alter- nativas técnicas e inovações sem gerar problemas de abastecimento, afirma Gilvan Félix, gerente laboratório de aplicação e suporte técnico. “As ações de nacionalização dematéria-prima têm minimizado os problemas de disponi- bilidade, porém ainda não é possível sermos totalmente autossuficientes, pois o padrão de qualidade brasileiro é similar ao mercado global, fazendo o uso de matérias-primas internacionais, muitas delas com produção exclusiva no exterior.” Alves, da Rhodia, conta que até o mo- mento, graças ao esforço dos times de suprimentos da companhia e dos clientes junto com o time de vendas, foi possível entender como cada mês estava evoluindo, reagindo rápido às mudanças para garantir que não hou- vesse desabastecimento de produtos acabados, tampouco matérias-primas para produção local. “O fato de a Rhodia possuir uma cadeia integrada na indús- tria química favorece a estabilidade de fornecimento de produtos para nossos clientes. Os preços de produtos impor- tados são impactados pela variação na cotação do dólar - como em qualquer mercado desenvolvido esse é ummovi- mento normal.” Adriano Petrone, diretor da Filial Nor- deste da Wana Química, ressalta que a alta do dólar impacta diretamente nos preços, pois os insumos utilizados são em sua grande maioria, importados, além de algumas empresas sinalizarem aumentos de demanda. “Estamos sim, trabalhando arduamente, para não deixar nossos clientes sem produtos para este trimestre final de 2020. Nossa equipe de suprimentos é especializada e temos parcerias sólidas internacional- mente para atender nossos clientes.” AÇÕES PARA AJUDAR O SETOR Diversas iniciativas estão sendo realiza- das pelas empresas para ajudar o mer- cado de tintas, viabilizando os negócios, ou atémesmo alguma outra importante ação para ajudar o Brasil como um todo neste momento. A BASF, por exemplo, temnegociado caso a caso comclientes as possibilidades, segundo Braidott. “A BASF está contribuindo em diversas frentes para apoiar a cadeia de valor e a sociedade na crise provocada pela pandemia do coronavírus. Acreditamos que a indústria química tem um papel essencial nesse momento de crise, pois temos produtos, soluções, tecnologias e serviços que atendem indústrias de extrema relevância no combate ao Co- vid-19. Doamosmatérias-primas e ativos para contribuir comações humanitárias. Na açãomais recente, foi feita a doação de R$ 1 milhão para distribuição de ces- tas básicas no Brasil e outros países da América do Sul.” Desde o início da pandemia, a Evonik também tomou todas as medidas necessárias para preservar a saúde e segurança de todos os colaboradores e manter suas atividades em opera- ção, garantindo o suprimento das matérias-primas tão importantes para Gilvan Félix, gerente laboratório de aplicação e suporte técnico da Polystell Leandro Alves, gerente de desenvolvimento de coatings do Grupo Solvay na América Latina

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