Revista Paint & Pintura - Edição 257

COLORIMETRIA - EQUIPAMENTOS 2021muitos desses investimentos repre- sados deverão ser liberados, projetando um melhor cenário.” Na opinião de Antonio Francisco, di- retor técnico e comercial da T&M Instruments, a principal dificuldade é a reativação da economia que, apesar dos pesares, está ocorrendo de forma tímida, mas eficaz. “Com todas as in- certezas e indefinições se torna difícil arriscar uma previsão, porém estamos otimistas quanto aos resultados a se obter em 2020.” DISPONIBILIDADE Não haverá nenhumproblema com rela- ção a disponibilidade dos equipamentos de colorimetria, de acordo comLovetro, da Datacolor. “Nossa empresa possui centros de produção na Ásia e EUA e mesmo no período em que houve um completo ‘lockdown’ nesses países, nossa equipe de logística trabalhou para atender em 100% a demanda de nossos clientes. Já com relação aos preços, por Já Marco Storel, diretor presidente MAST, ressalta que quando se fala sobre investimentos em bens de capital, o mercado paralisou praticamente todos os investimentos, e os instrumentos para colorimetria estão inclusos nesse cenário. “Alguns clientes emsituação de emergência buscaramsoluções baratas, que obviamente comprometem a per- formance dos ensaios e qualidade dos resultados. Porém, o mercado de tintas foi muito eficiente e ágil para adaptar- -se a esse momento, devo parabenizar a indústria como um todo. Compartilho das expectativas de que o mercado deve normalizar-se até o final de 2020. Infelizmente, este cenário incerto e o consequente controle financeiro parali- sou os investimentos, o que é perfeita- mente compreensível. Mas a pergunta de 1 milhão para nós fornecedores de equipamentos é: quando os investimen- tos serão retomados? Particularmente, acreditamos que o quarto trimestre de 2020 já será um poucomelhor e que em se tratar de um equipamento importa- do a valorização do Dólar em relação a nossa moeda influenciou diretamente no valor final do equipamento, mas a Datacolor tem conseguido minimizar esse impactono repasse de preços eme- lhorando as condições de pagamento.” Storel também afirma que não há nenhum problema de abastecimento, pois a cadeia de fornecimento para esses instrumentos é bastante especí- fica e pouco sofreu com a paralização dos mercados. “Os preços em moeda forte se mantiveram e até reduziram em alguns casos específicos. Claro, que o fator câmbio influencia no custo final dos equipamentos, mas a grande maioria das empresas projeta os seus investimentos em moeda forte. Alguns concorrentes desovaram estoques a preços muito abaixo do mercado, mas essemomento passou, estamos voltan- do a normalidade eos preços nãodevem ser majorados.” Francisco, da T&M Instruments, não

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