Revista Paint & Pintura - Edição 258

ARTIGO 12 | PAINT&PINTURA Washington Yamaga, da Rácz, Yamaga & Associates Francisco Rácz, da Rácz, Yamaga & Associates Por Francisco Rácz e Washington Yamaga, da Rácz, Yamaga & Associates AMÉRICA DO SUL: U$ 10 BL EM 2024 Muito mais do que acreditar que achamos as bases da retomada, muitos dos impactos parecem ser mais definiti- vos. Ainda não aprendemos tudo sobre a crise gerada pela pandemia e continuamos nos surpreendendo com novas facetas. Outro sentimento que permeia é de que não nos livraremos dela a curto prazo. A percepção é de que será longa e profunda. Os drivers macroeconômicos indicama fluidez domomen- to contrastando com recuperações fortes espalhadas por regiões ou segmentos. Todavia não tivemos a firmeza das decisõesmaiores e estamos convivendo coma perspectiva de um possível oásis em 2021. O efeito sobre a moeda, favorável a alguns setores em detrimento a outros, a projeção do custo do dinheiro, a recuperação desigual em várias partes do mundo, deci- sões políticas do momento e outros fatores, sucumbem à análise da empregabilidade ou projeções de redução do desemprego em geral no continente Sul Americano. A imprevisibilidade traz ainda o impacto da ausência de conhecimento acerca dos efeitos da pandemia e do próprio novo Coronavírus. O senso de urgência para determinar o impacto simultâneo da necessidade de produtividade, para custos sustentáveis em longo prazo, contrasta com as necessidades do curto FIGURA 1 prazo. A ausência de soluções para a pandemia estendida desarrumou a casa e os mercados de tal forma que se questiona se não nos leva a um começar de novo. Apesar do cenário de incertezas e de recuperação forte em diversos segmentos, o 1º Fórum de Lideranças da América Latina, organizado pela Agnelo Editora, trouxe à discussão justamente uma leitura desta dicotomia. A RY procurou refletir as grandes tendências de volumes por país e segmento, assimcomo as principais concentrações de esforços no setor de tintas. A EVOLUÇÃO DOS VOLUMES Na figura 2 se observa que os países estarão reagindo de maneira distinta nos anos que se seguirão ao “vale” do ano 2020. Essas projeções se baseiam nas previsões FIGURA 2

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