Revista Paint & Pintura - Edição 260

DIÓXIDO DE TITÂNIO Para o setor de distribuição de dióxido de titânio, o ano de 2020 não foi dife- rente, começou com várias incertezas devido a uma demanda instável e com a consequente chegada do Covid no Brasil, sendo que vários segmentos das indústrias colapsaram e a indústria de tintas não foi exceção. “Contudo, a partir de julho percebemos que iniciou-se uma recuperação industrial, onde a indústria de tintas iniciou uma ascendência positiva, o que levou a uma intensificação do consumo de titânio no mercado brasileiro. Apesar deste cenário, percebeu-se que os fabricantes não estavam preparados nem quanto a estoque, como também por causa das dificuldades logísticas que continuamos passando, desta forma podemos afir- mar que tivemos falta de produto dos fornecedores asiáticos como também de outras localidades”, explica José VISÃO DOS DISTRIBUIDORES Carlos Menezes, gerente comercial da Bandeirante Brazmo. ABandeirante Brazmo, que representa a marca da Chemours, teve o suporte ne- cessário de volume e considerando seu estoque atendeu o mercado de forma linear, redistribuindo seu volume de for- ma que os clientes pudessemminimizar esta falta de insumo, conta Menezes. “Avaliando pelo lado econômico, fecha- mos o ano muito positivo comparando os últimos anos, apesar que temos que relevar que a variação cambial suportou esta análise. O cenário para 2021, no primeiro semestre, é continuarmos com disponibilidade, a avaliação de forecast e otimização de estoques serão os prin- cipais vetores deste período.” Para José Carlos Bartholi, CEO da Color- trade, em 22 anos nessemercado nunca viu umano tão louco. “Umcomeço alvis- sareiro noQ1, uma tragédia noQ2 e fran- ca recuperação nos Q3 e Q4. No início da pandemia não havia navios da China ao Brasil. Depois sobro no Q2i, por fim faltaram de novo no Q3 Q4, fretes dis- pararam. Uma instabilidade que beirou a insanidade. No final, o balanço para nós, da Colortrade, foi positivo, chegamos a um volume maior que 2019 mesmo tendo um Q2 quase que zerado. O que significa muito em termos de share de mercado, sem dúvida, aumentamos.” Já Sérgio Melchert, diretor de químicos da Helm do Brasil, informa que o ano passado foi de grande volatilidade. “Sentimos que a demanda no Q2/2020 foi fortemente impactada pela pande- mia do Covid-19, mas a sua recuperação foi rápida. A partir de junho/julho, o consumo foi para um patamar acima do esperado. Já nofimde 2020, começamos a sentir os impactos da baixa disponibi- lidade de produto e uma alta dos fretes

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