Revista Paint & Pintura - Edição 260

COMEMORAÇÃO PAINT&PINTURA | 29 estabeleceu a sua própria mineração no estado da Paraíba, a qual viria a suprir a fábrica da Bahia com minério de Titânio por décadas. Nos anos 1980, a produção foi expandida para 50 mil toneladas por ano com melhorias de processo e na parte ambiental. A empresa foi chave para o crescimento da indústria de tintas do Brasil, garantindo desde estabilidade no fornecimento até serviços de assistência técnica próximo ao produtor local. Na década de 1990, com a abertura do mercado, a empresa investiu ainda mais emmelhorias de produtos e processos, ao mesmo tempo emque voltou-se para as questões de seguran- ça do trabalho e meio ambiente. Nessa época, ampliou sua capacidade para 60 mil toneladas por ano e consolidou o seu relacionamento com os clientes nacionais nas áreas de tintas e de plásticos. “O final dos anos 1990 foram marcantes na questão ambiental, que passou a ser uma prioridade da gestão da empresa. Pautados na legislação ambiental brasileira, que começava a ser mais bem definida, e no desenvolvimento de tecnologias mais limpas trazidas, prin- cipalmente, pela experiência multina- cional do grupo controlador da época, iniciamos um processo de melhoria contínua que hoje está estampado em nossos valores. Buscamos produzir pigmento com segurança, qualidade, sustentabilidade e a preços competiti- vos”, resume Garcia. Essa nova abordagem coincide com uma série de processos de aquisição, determinados pelo redesenho da lide- rança na produção de dióxido de titânio no cenário internacional. Inicialmente, uma joint-venture entre o grupo alemão Bayer e o grupo brasileiro Andrade Gu- tierrez, a fábrica passou a fazer parte de grandes conglome- rados globais de produção de dióxido de titânio: no final dos anos 1990 a fábrica foi adquirida pela americana Millennium Inorganic Chemicals; em 2004, a Millennium foi comprada pela também americana Lyondell, do setor petroquímico, a qual foi adquirida, em 2007, pela Cristal - empresa de capital árabe focada na produção de TiO2. Foi em 2019 que a Tronox adquiriu a Cristal, consolidando-se como segundo maior produtor de dióxido de titânio do mundo com operações em seis continentes. COMPANHIA A Tronox é verticalmente integrada, com produção própria de minérios que servem de matéria-prima para a fabricação de dióxido de titânio, atendendo praticamente todas as suas fábricas no mundo. Nas últimas duas décadas, a empresa investiumaciçamente emsegurança, tec- nologia de processo e ambiental, melho- ria e diferenciação do produto, formação de pessoas e em governança e, hoje, é uma das empresas de destaque na área química em âmbito nacional, tendo con- quistado vários prêmios, entre eles o de “Melhor Empresa para Você Trabalhar” (da Você SA) e o “Valor 1000” (do jornal Valor Econômico), nos quais ocupou o primeiro lugar na categoria Química e Petroquímica. No momento, a Tronox está estudando a possibilidade e expandir a sua oferta de produto, ao mesmo tempo em que continua a buscar a diferenciação de seus produtos e serviços, e utilizando as mais modernas práticas de governança. “Temos um profundo conhecimento das neces- sidades técnicas dos nossos clientes e um relacionamento de longo prazo, que nos permite desenvolver novas tecnologias, de acordo com as necessidades de mudança do mercado”, destaca Garcia. À frente desse suporte no Brasil estão Gilson Silva, gerente de vendas para América Latina, Luciana Natal, gerente de vendas, e Priscilla Secomandi, gerente de vendas e suporte técnico. “Temos um profundo conhecimento das ne- cessidades técnicas dos nossos clientes e um relacionamento de longo prazo, que nos permite desenvolver novas tecno- logias, de acordo com as necessidades de mudança do mercado”

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