Revista Paint & Pintura - Edição 260

PIGMENTOS INORGÂNICOS 48 | PAINT&PINTURA de tintas, quanto em plásticos. “Pensa- do na diversificação do seu sourcing, a Colortrade consolidou uma grande par- ceira coma Voxco, uma empresa indiana fundada em 2003, onde sua produção era exclusivamente destinada a Ciba. Após um acordo de transferência de tecnologia, a empresa ampliou seu por- tfólio com lançamentos de produtos e aumento da capacidade produtiva. Com sinônimo de valores e compromisso, a empresa hoje produz e fornece vários pigmentos para companhias renomadas e multinacionais. O diferencial desses produtos começa pela preocupação no processo de produção, onde são fabri- cados em um processo limpo, seguro e saudável para seus colaboradores. A Voxcoapresenta emsua linhapigmentos livres de chumbo, muito exigidos para aplicação industrial.” A linha New Red, inovação em óxido de ferro, continua sendo a mais re- cente linha de pigmentos inorgânicos da Lanxess, de acordo com Givanildo Ferreira, gerente executivo de vendas & marketing - Pigmentos Inorgânicos (IPG). “Os pigmentos vermelhos desta categoria são considerados os óxidos de ferro vermelhos commaior saturação e cromaticidade já produzidos. Algumas de suas características são: ótima disper- sabilidade, mesmo combaixa força de ci- salhamento, podem sem ser usados em níveis de cargas elevadas, são ideais para uso em sistemas de pasta concentrada, com excelentes resultados para visco- sidade e comportamento de fluidez.” Globalmente, a Lanxess reitera seu com- promisso comomeio ambiente, no con- texto, dos pigmentos, ressalta Ferreira. “Estamos definindo as referências em nosso setor, por exemplo, os pigmentos amarelos da linha Bayferrox 900, que possuem um processo produtivo de efeito quase neutro para o clima e em total acordo com os mais altos padrões de qualidade, produzidos em nossa fá- brica brasileira na cidade de Porto Feliz (SP). Essa fábrica é a base da rede global de produção de óxidos de ferro da Lan- xess e um dos maiores locais de síntese de óxidos de ferro amarelos em todo o mundo. Aqui, cerca de 33.000 toneladas de pigmentos são produzidos por ano da maneira mais sustentável. Aproxi- madamente 90% da energia é gerada a partir de matéria-prima renovável por uma planta de Co-Geração. Além disso, recentemente, investimos em um siste- ma de energia solar fotovoltaica para cobrir a demanda ausente. São emitidas cerca de 80.000 toneladas/ano amenos de CO2 no processo produtivo da fábrica local de Porto Feliz, no comparativo com as fábricas tradicionais de óxido de ferro amarelo, comamesma capacidade anual. Isso corresponde a um consumo per capita de CO2 por ano em torno de 34.000 habitantes brasileiros.” Rubio, da quantiQ, destaca que, nos últimos anos, a DCL temtrabalhado para aumentar o leque de opções dentro da linha de vanadatos. “Esses esforços têm sido direcionados, tanto para o desen- volvimento de novas subtonalidades, quanto para a criação de produtos que se destacam por suas características diferenciadas de desempenho. Para os pigmentos, que oferecemótima relação custo-benefício, podemos citar os graus DCC Yellow2096 e 2097, como alternati- vas para formulaçõesmais competitivas. Já como produtos diferenciados, desta- camos os graus DCC Yellow3GMXA, DCC Yellow 2 GTAA e DCC Yellow RMXA, que apresentamexcepcional resistência aos meios altamente alcalinos, e o grau DCC Yellow 3 GMX-SI, pigmento tipo ‘stir-in’, que pode ser disperso utilizando-se apenas um dispersor tipo Cowles, sem necessidade de moagem.” Roque Guimarães Antunes, diretor de marketing da Transcor, anuncia que o desenvolvimento de novos produtos não é tão frequente, mas o que se pode destacar é a procura por melhores per- formances nas linhas atuais de inorgâ- nicos. “Os tradicionais óxidos de ferro aliados a novas tendências de amarelo Fabiano Romero, representante técnico da Colortrade Jolânia Castro Montenegro, gerente de tintas e vendas da Coremal Pochteca

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