Revista Paint & Pintura - Edição 262

SUSTENTABILIDADE 52 | PAINT&PINTURA LUCÉLIA MONFARDINI ACovestro realizou, no dia 14 de abril, a “Webinar Circularidade na Indústria Química”, que contou com a participação da fun- dadora da Exchange 4 Change Brasil e líder no Grupo Hub de Economia Circular para o Brasil, Beatriz Luz; a representante técnica da área de poliuretano da Covestro, Fernanda Porto; e o responsável por TPU dentro da unidade de negócios de Co- atings, Adesivos e Especialidades da Covestro, MaxMachado. A companhia abordou a Economia Circular no Brasil, sua visão e as áreas de seu foco e os projetos que já vem trabalhando no mundo. A visão da Covestro é de que a indústria química tem um papel muito importante rumo a essa adoção da Eco- nomia Circular. Durante a abertura, Thaís Sabino, gerente de comunicação cor- porativa da Covestro, anunciou o realinhamento de estratégia da companhia, com foco neste desenvolvimento sustentável e na Economia Circular, e revelou que, embreve, será anunciado uma nova estrutura, onde os produtos vão estar divididos em materiais de performance e soluções de especialidades. Tam- bém foi ressaltou a aquisição da área de Resinas & Materiais Funcionais da DSM, completada em 1º de abril. ECONOMIA CIRCULAR NO BRASIL Na primeira palestra, Beatriz Luz compartilhou um pouco da jornada circular no Brasil, seus aprendizados e principais prá- ticas que estão sendo implementadas, principalmente no Hub de Economia Circular que a Covestroestá participando, desdeo início, e é umdos membros importantes para trazer essa visão e tropicalização do tema no país. “A Economia Circular teve uma evolução bastante positiva noBrasil. Em2015, esse debate COVESTRO TEM ESTRATÉGIA ALINHADA À ECONOMIA CIRCULAR EM WEBINAR REALIZADA NO MÊS DE ABRIL, COVESTRO APRESENTOU AO MERCADO BRASILEIRO SEU ENGAJAMENTO NA ECONOMIA CIRCULAR, COM DIVERSOS PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO COM MATÉRIAS-PRIMAS ALTERNATIVAS começou a chegar aqui e a indústria brasileira se posicionava apenas como um observador, tentando entender o tema e as suas implicações e benefícios. Em 2016, a CNI - Confederação Nacional da Indústria - publicou o primeiro relatório com uma abordagem geral e sobre a co-relação da Economia Circular com a Indústria 4.0. Neste relatório foi destacado que o co- nhecimento ainda não era muito profundo no mercado e que existiam poucas empresas, falou ainda da nossa participação, jornada que começou em 2015, para trazer esse contexto e tema para o mercado”, conta Beatriz. Emquatro anos, a indústria começou a se posicionar de obser- vador para umpapel de liderança e umengajamento pró-ativo, afirma Beatriz. “A CNI, juntamente com a ABNT, tem se posi- cionado de uma forma bastante ativa, colocando o Brasil em destaque nas discussões da Norma ISO de Economia Circular, que começou em 2019, inclusive, neste ano foi publicado um novo relatório com um olhar mais estratégico, que mostra uma visão de mais oportunidades da Economia Circular para o mercado brasileiro. Vale destacar que o primeiro grande aprendizado é que a Economia Circular não é sobre o que se já tem, mas sim o que se pode atingir com Mindset Circular. O início dessa jornada na indústria brasileira é realmente de