Revista Paint & Pintura - Edição 263

INFORME PUBLICITÁRIO PAINT&PINTURA | 41 I R E PAINT&PINTURA | 49 Quando falamos da nossa realidade na América Latina, que produtos acom- panham as tendências apresentadas mundialmente? Ricardo Franze: Sempre tenho o cuidado de ver as tendências globais desembarcarem em outras regiões, inclusive na América Latina, sobre três principais aspectos de análise: Cultu- ral, Econômico e Regulatório, pois são variáveis que se interligam. Posso dizer que caso tivéssemos mudanças econômicas e regulatórias em maior velocidade, a variável cultural seria a de mais fácil aderência. O Brasil tem um parque Industrial grande, e emmaior ou menor escala provamos o consumo de matérias-primas variadas, sejam commodities ou especialidades. Resinas, surfactantes, pigmentos, podem facilmente alinhar-se rapidamente às tendências globais. É uma questão de provocar a discus- são, criar a demanda e captar o valor agregado junto ao mercado consumidor. A IMCD busca a excelência operacional em todos os aspectos de suas operações comerciais. Com o princípio de gestão de produtos e promovendo relacionamentos abertos com seus parceiros, a Empresa visa criar valor de longo prazo em toda a sua cadeia de valor. Em termos de custos e benefício destaque às soluções acessíveis aos clientes. Interessante falarmos de “custo-benefício” na compra de soluções acessíveis aos clientes, quando a prática de mercado (consumidor) é analisar o custo por Kg ou L de qualquer material. No Brasil, temos muitas marcas, grande parte consolidada em âmbito nacional e outras muito fortes regionalmente. Como consumidor, eu particularmente escolho o material que me garanta maior longevidade na manutenção da obra ou na vida útil do material comprado. Obviamente, que as normas estão implementadas em vários setores e marcam as diferenças de especificidade de produtos acabados, mas ainda assim o consumidor tem um espaço importante para escolher o “melhor custo-benefício”, sem se fiar preponderantemente no preço por quilo ou litro. O abastecimento mundial tem sofrido com a pandemia da COVID-19. Como a IMCD se reinventou para oferecer solu- ções aos seus parceiros? Ricardo Franze: Sempre mantemos uma posiçãomuitotransparenteeestruturada juntoaosnossosparceiros, sejameles for- necedores ou clientes. Neste momento de crise global, tivemos o entendimento primeiro do risco de desabastecimento e combrevidade antecipamos emreforçar nosso forecast juntos aos fabricantes. Sabíamos que nessa situação de incer- tezas haveria movimento de produtos entre regiões, e que a falta de matéria- -prima seria, neste momento, um assunto mais urgente que o próprio aumento de custos. Intensificamos os acordos de volumes com clientes, fomos transparentes quanto ao limite de volumes e aumento de custos de produtos e, em muitos casos, de frete. Para todos aqueles que, como nós, percebe- ramoriscode faltadematerial, conseguimos fazer asentregas conformeplanejado. Aparceriaéumdos novos valores como empresaesermosparceirosperpassapelorelacionamentode transparênciaquedurantetodoesteperíodomantivemoscom nossos clientes e principals. Qual panorama você enxerga para o mercado para os pró- ximos meses? Ricardo Franze: A IMCD opera com resiliência e disciplina financeira. Graças à nossa gestão e as pessoas que fazem a empresa, mostramos crescimento em 2020 e no primeiro trimestre deste ano. Para 2021, uma vez que ainda estamos sob a forte situação de pandemia, vimos um ano desafiador novamente, en- frentando dificuldades em todos os mercados para fazer uma previsão adequada. Desta forma, contar comestoques locais, laboratórios e equipe técnica especializada será ainda mais importante para superar esses desafios. Noentanto, o focoda IMCDémanter a confiançados clientes como um parceiro confiável e apoiá-los em sua busca para estimular a economia por meio da inovação. Desta forma, nossos estoques locais, laboratórios e especialistas técnicos serão ainda mais importantes para superar esses desafios.

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