Revista Paint & Pintura - Edição 263

CONTÊINERES 50 | PAINT&PINTURA LUCÉLIA MONFARDINI O container de aço inox, por suas carac- terísticas construtivas e de segurança intrínseca, dá ao usuário muita tranqui- lidade quando da análise de risco em qualquer condição operacional, o que faz toda a diferença, segundo Henri Gonçalves, gerente da Divisão Onshore da Intertank. “O nosso cliente não tem que se preocupar com atividades volta- das ao reaproveitamento de parte do equipamento, descarte de peças substi- tuídas etc. O container de aço inox pode receber um ‘liner’ interno que, além de diminuir significativamente os custos de descarte dos resíduos advindos da operação, também minoram o prazo de reutilização da embalagem. Hoje, a indústria de tintas, vernizes, resinas, aditivos, solventes, ou seja, materiais que têmemsuas composições produtos componto de fulgor baixo podem lançar mão desse recurso, pois os ‘liners’ são fabricados com barreira anti-estática condutiva permanente.” Como última tendência deste setor, Lauricio Bassi, gerente da Unidade Ren- tank Embalagens, revela que há tempos acompanha umamigração da fabricação de tintas à base solvente para base água. “A Rentank, que vem agregando novos SEGURANÇA E QUALIDADE DEFINEM AS EMBALAGENS INDUSTRIAIS RÍGIDO CONTROLE DE QUALIDADE E SEGURANÇA COMPROVADA PERANTE A LEGISLAÇÃO FAZEM DOS CONTÊINERES PEÇAS-CHAVES NA INDÚSTRIA QUÍMICA, EM ESPECIAL, NO SETOR DE TINTAS E REVESTIMENTOS serviços para melhorar cada vez mais o atendimento e que sempre traz inova- ção para o mercado brasileiro, reforça seuposicionamentonesse segmentoe já temuma alternativa de armazenamento e transporte para atender base água, que está em fase piloto, para sermos competitivos.” Luiz Francisco da Cunha, diretor exe- cutivo da Schütz Vasitex, explica que no ano passado o setor de tintas indus- triais geralmente utilizava embalagens metálicas (tambores e contêineres inoxidáveis), por razão de grande parte das tintas terem solvente na sua for- mulação, atribuindo as características de inflamabilidade e/ou explosividade. “Ao lançar no Brasil os IBC’s plásticos antiestáticos com aterramento e apro- vados para uso em produtos com baixo ponto de fulgor, a Schütz Vasitex criou uma alternativa que, além dos conheci- dos atributos característicos dos IBC’s plásticos de proporcionar economias e sustentabilidade, tambémpassou a pro- ver uma segurança maior na qualidade dos produtos envasados, por razão de seus IBC’s serem de grau alimentício, livres de silicone e ainda poderem ser coletados após o desenvase, contami- nados, para uma disposição adequada mediante a reciclagem ecológica. Por estas razões e devido a escassez de aço, percebemos que a busca pelos IBC’s plásticos antiestáticos ao setor de tintas continuará crescente.” Devido essas perspectivas, a Schütz Vasitex está programando instalação de equipamentos emoutras regiões do país e três novas fábricas para aumento de capacidade na produção de IBC’s plásti- cos, tambores plásticos, nacionalização de insumos e expansão no setor de re- ciclagem de embalagens usadas, revela Cunha. “Nosso investimento total atin- girá R$ 120 milhões entre 2020 e 2023. Nesse investimento está considerada a produção local dos últimos lançamentos mundiais no portfólio de IBC’s plásticos do grupo Schütz.” MERCADO E SUAS EXPECTATIVAS O ano de 2020 foi atípico para a Inter- tank, pois apesar da pandemia, houve uma boa demanda de seus tanques, afirma Gonçalves. “Entendemos que o ano 2021 será um pouco diferente, mas continuará a demandar essa nossa em- balagem, pelo fato de ser muito simples

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