Revista Paint & Pintura - Edição 267

FUTURO E NOVAS TECNOLOGIAS PAINT&PINTURA | 11 NANOX TECNOLOGIA “Estudos de mercado, como o da Marketsand Markets Research, especulam um crescimento médio anual para o uso de biocidas entre 3% a 5%, porém, com forte tendência demaior uso de produtos que tragama proteção em itens de consumo e superfícies. Outros pontos relevantes são as limitações e restrições de biocidas que irão ocorrer nos próximos anos, em especial, no regulatório europeu, criando uma migração natural de algumas tecnologias tradicionais, para tecnologias menos tóxicas, com menor lixiviação ao ambiente e maior segurança aos usuários. Por isso, acreditamos que o uso de tecnologias como a desenvolvida pela Nanox será rapidamente demandado pelo mercado que segue uma tendência natural de um regulatório global”, prevê Minozzi. REACTORMODEL “Esperamos atingir uma parcela majoritária do mercado em um período de cinco anos. Uma vez que a tecnologia come- ce a se difundir e seus efeitos comecem a resultar em vantagens competitivas para nossos clientes, esperamos que o mercado naturalmente caminhe para sua adoção em larga escala”, revela Intini. GERDAU GRAPHENE “O Brasil é o quinto mercado mundial de tintas e um dos mais maduros do setor, uma indústria que movimenta U$ 5 bilhões, produz 2 bilhões de litros por ano e está em pleno crescimento. O bommomento é propício para a incorporação dos boosters a partir da nanotecnologia, uma tendência em todo o mundo, em especial, o grafeno. A expectativa é de mercados de tintas, como na América do Sul, se tornarem mais competitivos saltando etapas no desenvolvimento de tintas de alta performance”, anuncia Corrêa. TNS NANO “Com o cenário atual, muitos consumidores buscaram investir em seus lares e renovar os ambientes deixando-os mais confortáveis, já que a população passou a ficar mais em casa devido à pandemia. A movimentação dos consumidores e a adesão do formato ‘faça você mesmo’, contribuíram para o crescimento do segmento de tintas imobiliárias. O volume de tinta produzido em 2020 foi de 1.623 litros, só de tintas imobiliárias foram produzidos 1.354, sendo um crescimento de cerca de 5% em comparação a 2019, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). Visando essa transformação do mercado, os fabricantes desenvolveram projetos voltados para qualidade, durabilidade e praticidade. Além disso, segurança e proteção seguiram em foco, sendo uma oportunidade crescente para o mercado de tintas e vernizes com propriedades antibacterianas e antivirais”, conclui Nunes. Já as tecnologias da TNS Nano oferecem como principais benefícios: a alta eficiência antimicrobiana (trabalha com agentes antimicrobianos conhecidos de maior eficácia), a necessidade de utilizar pequenas concentrações de aditivo (vantagem da nanotecnologia) e a alta estabilidade química (duração do efeito antimicrobiano por mais tempo), destaca Nunes. “Além disso, a compatibilização do insumo durante a produção das tintas é fácil, sem adicionar custos produtivos ou etapas no processo de fabricação industrial. Por meio do diferencial da nanotecnologia é possível trabalhar as propriedades mecânicas das tintas ao adicionar nanoaditi- vos, promovendo ação antimicrobiana. Vale destacar que nossos produtos seguem os mais altos padrões de qualidade nacional e internacional. Estamos em conformidade com as normas ISO 21702 e JIS Z 2801, que comprovam ação virucida e antibacteriana, respectivamente.” QUAL A EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO DESSAS INOVAÇÕES NO MERCADO DE TINTAS BRASILEIRO? E X P E C T A T I V A

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