Revista Paint & Pintura - Edição 268

SURFACTANTES 36 | PAINT&PINTURA de (como água) até a adesão de ações que contribuam com economia circular. O interior de uma casa, pintada com matérias-primas de qualidade e maior desempenho, amplia o tempo de uma nova reforma e, desta forma, contribui com a sustentabilidade do mundo.” Já Felipe Picinini, head da Unidade de Negócio CCA (Coatings, Construction and Adhesives) da quantiQ, ressalta que o mercado convive com várias segmen- tações de produtos acabados no que se refere a custo e qualidade. “Além disso, nossa legislação ainda não é tão restriti- va quanto ao uso de algumasmoléculas, como se observa hoje, por exemplo, no continente europeu. Com isso, ainda existe espaço para utilização de várias tecnologias, tanto aquelas baseadas em sistemas mais tradicionais, quanto as mais modernas, das quais podemos citar os surfactantes livres de APEs (Al- quilfenóis Etoxilados) e aqueles capazes de produzir dispersões aquosas com menor tamanho de partícula.” EXPECTATIVAS DO SETOR A indústria química sentiu a queda da demanda geral por seus produtos em abril de 2020, causada pela pandemia de Covid-19. “Coma retomada da economia neste ano, o potencial do segmento de tintas aumentou, atendendo a demanda e expectativa dos fabricantes. Acredi- tamos que a recuperação gradual da economia e demanda do setor de tintas deve perdurar até o próximo ano, quan- do o mercado terá mais informações sobre as questões de disponibilidade de produto e situação dos preços e fretes internacionais. As principais tendências permanecem relacionadas ao uso cada vez maior de produtos com apelo sus- tentável, baixo VOC e provenientes de fontes renováveis e economicamente mais viáveis”, prevê Rafaela Ykko, ge- rente comercial da Additiva. Na visão de Simone Braga Saraiva, co- ordenadora técnica de especialidades da Bandeirante Brazmo, a perspectiva é que os fabricantes nacionais tenham maior destaque em 2022 devido a crise logística mundial. “O mercado continu- ará instável devido a falta de matéria- -prima. Apesar dos transtornos causados pela pandemia, a nossa previsão é que o ano de 2021 termine comboas perspecti- vas para omercado de tintas. Com todos os problemas que estamos enfrentando com a logística mundial, os produtos fabricados no Brasil ganharam destaque para os fabricantes de tintas e resinas.” Flavia, da IMCD, relataqueassimcomo foi 2021, esperaumcrescimentonademanda de surfactantes para 2022 pela retomada das produções e aquecimento demerca- do. “Oanode 2021 está sendodesafiador para todas as empresas, principalmente pela escassez de matérias-primas e tam- bém de aumentos de custos. Falando especificamente dos surfactantes que trabalhamos, são à base de silicone e tecnologia Gemini. Para os produtos à base se silicone certamente sofreremos umpoucomaisnoanoquevem, pela falta dematéria-primabásicapara aprodução, porém como também trabalhamos com outra tecnologia, esperamos sempre aumento das vendas.” Rafaela Ykko, gerente comercial da Additiva. Simone Braga Saraiva, coordenadora técnica de especialidades da Bandeirante Brazmo Flavia Zangrandi, principal manager da IMCD Felipe Picinini, head da Unidade de Negócio CCA (Coatings, Construction and Adhesives) da quantiQ

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