Revista Paint & Pintura - Edição 268

EVENTOS 62 | PAINT&PINTURA Mais de 600 pessoas acompanharamao vivo o 26º Encontro Anual da Indústria Química, realizado de modo virtual, em 3 de dezembro, no canal da Abiquim, no YouTube. O ENAIQ teve a presença dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Secretaria de Assuntos Estratégi- cos, Flávio Rocha. O deputado federal AfonsoMotta (PDT/RS), coordenador da Frente Parlamentar da Química, Andrew Walberer, sócio da consultoria Kearney, e Paulo Gala, economista da FGV-SP, também participaram do evento. O presidente do Conselho da Abiquim, João Parolin, abriu o encontro ressal- tando o quanto a química foi funda- mental para o combate à pandemia, seja por meio da produção de vacinas, pela fabricação de itens que ajudam na prevenção do contágio ou até mesmo durante o tratamento com a utilização do oxigênio, por exemplo. “Se o ano de 2020 foi um ano de adaptação à uma realidade inesperada, 2021 foi umano de muita luta emuito trabalho. O resultado desse grande esforçomostra que apesar das adversidades, a indústria química brasileira possui todas as condições de gerar ainda mais riqueza para o país. E acreditando num 2022 de muito traba- lho e com boas perspectivas, podemos afirmar que o Brasil precisa de uma in- dústria química forte. Desempenhamos um papel vital e único na construção do desenvolvimento econômico da nossa nação e promovemos qualidade de vida emdiversas áreas importantes como sa- ENAIQ DESTACA DESEMPENHO DO SETOR QUÍMICO BRASILEIRO EM 2021 SETOR QUÍMICO DEVE ENCERRAR O ANO COM FATURAMENTO DE US$ 142,8 BILHÕES E DÉFICIT DE US$ 45 BILHÕES neamento, saúde, habitação, transporte, alimentação, geração de energia, entre tantas outras”, destacou Parolin. E foi comessamotivaçãoqueodeputado federal Afonso Motta ressaltou o traba- lho da Frente Parlamentar da Química que vem atuando desde 2012 na casa parlamentar. Namesma linha, oAlmiran- te FlavioRocha afirmouque a parceria da Secretaria de Assuntos Estratégicos com a Abiquim não poderia ter ocorrido em ummomentomais oportuno. “Iniciamos tratativas já para 2022 em que a SAE e a ABIQUIM realizem um primeiro evento em formato de simpósio.” Para oministro PauloGuedes, o governo está ciente das diversas variáveis da eco- nomia brasileira e tem trabalhado para endereçá-las, sobretudo a importância de se respeitar o teto de gastos que influencia diretamente a taxa de juros e a competitividade da indústria nacional. Números apresentados mostram que o setor terá um faturamento em 2021 da ordem de 142,8 bilhões de dólares, 33% superior a 2020. Ainda assim, em decorrência do crescimento continuado das importações, o déficit comercial será recorde, em torno de US$ 45 bilhões. “Foi umano emque o setor químicomos- trouquedaportaparadentroseguemuito eficiente, ou seja, referente às questões endógenas.QuandooBrasil tivermatéria- -prima, energia e tributos competitivos com outros países produtores - fatores exógenos - nossa indústriapoderádobrar de tamanho em um período razoável de 25 a 30 anos”, resumiu Ciro Marino, presidente-executivo da Abiquim. O evento teve um painel sobre a impor- tância da indústria química no desenvol- vimento sustentável com a presença de Elias Lacerda, coordenador do Comitê para o Desenvolvimento Sustentável da Abiquim, presidente da Evonik para América do Sul e Central; Mariana Ma- raccini, coordenadora do Grupo Multi- disciplinar de Mudanças Climáticas, di- retora de estratégia e transformação de Product Supply da Bayer para a América Latina e Rodolfo Viana, coordenador do GT Economia Circular, gerentede susten- tabilidade da BASF para América do Sul. Outro destaque foi o convidado inter- nacional, o químico James Clark, diretor do Centro de Química Verde da Univer- sidade de York (Inglaterra), que falou sobre o potencial do Brasil na química de renováveis e nos bioprodutos. João Parolin, presidente do Conselho da Abiquim

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