Revista Paint & Pintura - Edição 275

COALESCENTES Os principais desafios para o mercado de coalescentes são de alinhar os temas de sustentabilidade com desempenho. Cada vez mais produtos de fontes reno- váveis estão fazendo parte das tintas base água, porémestes produtos devem manter oumelhorar as propriedades do filme, como por exemplo, a resistência à abrasão e à água, dureza, além das questões de odor e VOC, informaMarlon Braidott, consultor técnico de aditivos para América do Sul da BASF. “Sustenta- bilidade é umdos pilares estratégicos da BASF, dizemos que criamos química para um futuro sustentável. As tecnologias que trazem características sustentabili- dade sãouma forte tendência, ao ladodo alto desempenho. Nossas soluções têm foco em alta performance e trazem im- portantes atributos de sustentabilidade, comobaixoodor, zeroVOC, usodemate- riais renováveis, ausência de substâncias danosas à saúde e ao meio ambiente.” A indústria de tintas e revestimentos no Brasil é consolidada e se mantém atenta aos movimentos e necessidades do mercado. O setor exige excelência em toda a sua cadeia e demanda por formulações de performance superior, capazes de entregar mais durabilidade, maior cobertura, facilidade na aplica- ção e menor impacto ambiental, conta Hugo Gardelli, head de vendas para coatings para América do Sul da Oxi- teno. “Em coalescentes, percebemos uma demanda crescente por soluções que possibilitam uma formulação zero VOC (compostos orgânicos voláteis). Mais do que uma tendência essa é uma premissa para atender a grande parte das regulamentações mundiais. Além disso, há a necessidade por soluções que permitam o desenvolvimento de tintas com baixo odor, que sejam adequadas a todos os principais látex utilizados nas formulações de tintas decorativas, além de assegurarem uma formação de película de tinta altamente eficiente. O mercado busca soluções que possibilitem acabamento superior, maior resistência à água e lavabilidade, além de menor tendência ao leaching (manchamento da cor) e ao dirt pick-up (acúmulo de sujeira), principalmente em tintas de aplicação ao exterior.” O MERCADO Em 2022, o consumo de tinta arquitetô- nica, que é a aplicação commaior consu- mode coalescentes, começou umpouco lento devido a fatores como o aumento da inflação, no entanto, a demanda vem se recuperando nos meses seguintes, afirma Natalia Hernandez, gerente de marketing de Industrial Solutions para a Dow na América Latina. “Para o res- to do ano, temos uma expectativa de crescimento moderado, considerando, por um lado, o consumo de tinta arquite-

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