Show do Pintor Profissional - Edição 173

SHOWDOPINTOR•MAIO17 8 BiagioLanzillotti, gerentedeserviçosaomer- cado da AkzoNobel Tintas Decorativas, enu- mera os equívocos que mais acontecem na pintura e conta quais são as consequências de cadaumdeles. FALHANAHOMOGENEIZAÇÃO Com o auxílio de uma espátula retangular (madeira, metal ou plástico), deve-semexer a tinta desde o fundo da embalagem. No CINCO ERROSMAIS FREQUENTES que podem otimizar o trabalho, como explica Mónica: “Além do uso de equipamentos que facilitam a aplicação, como o taco lixador e o suporte lixador Facilixa Norton, uma maneira de aproveitar melhor o produto é fazendo um corte vertical até o meio da lixa, dobrando-a em quatro partes, sem que as camadas abra- sivas se toquem. Evita-se, assim, a perda de rendimento”, explicaMónica. Outra dica que a gerente ensina é limpar a lixa batendo contra alguma superfície ou passando um pincel, pois o pó fica preso entre os grãos, impedindo o bom funciona- mento da lixa. Retirando o pó, os grãos fica- rão expostos novamente e voltarão a ter um bom rendimento. CADAGRÃO CONTA Um erro muito comum no processo de pintura é a escolha do grão da lixa. Como a lixa massa possui uma variedadedegrãos (de36a400), há muitadiferençaentreos grãos, que são sentidos na parede. “Os grãos mais baixos (36 a 80) são para desbaste e ideais para retirarem grandes imperfeições. Já os grãos intermediários (80 a 120) são ideais para o processo de pré-acaba- mento. Acima desses grãos (150 a 220), reco- menda-se a utilizaçãoda lixa para acabamento”, explica Mónica. Ela também lembra que é fun- damental passar por estas três fases: desbaste, pré-acabamentoe acabamento. “Desta forma, o resultadofinal seráexcelenteeevitaráodesper- díciodematerial.” casode ferramentasem formatocilíndrico, como cabode vassoura, os componentesqueestãono fundo da embalagem não se misturam de for- ma homogênea. Essa falha na homogeneização compromete a cobertura do produto, causando diferençade tonalidadeebrilho. USODE FERRAMENTA INADEQUADA Tanto em tinta à base de água quanto solvente, ouso de ferramentas inadequadas pode ocasio- nar manchas de aplicação e respingos, com desperdício de tinta, além de comprometer o fechamentodapelícula, causandoa sensa- çãodebaixa cobertura. FALTADE PREPARODA SUPERFÍCIE Um passo importante para o preparo de qualquer superfície é seu lixamento. O uso da lixa correta e a limpeza adequada após o lixamento garantem a aderênciadoproduto ao substrato. Portanto, toda superfície, nova ou já pintada, deve ser lixada antes da pin- tura, e os resíduos do lixamento devem ser eliminados de acordo com as orientações impressasno rótulodaembalagem. RECORTENAPINTURAAPÓSO FECHAMENTODOPANO Quando o recorte é realizado após a aplica- ção e secagem da tinta na superfície, pode ocorrer a sobreposição da camada de tinta no encontro, deixando os recortesmancha- dosoucomdiferençadetonalidade.Por isso, deve-se fazero recorteantesdaaplicaçãoda tinta em toda a parede e com o produto da mesmaembalagem. NÃOAGUARDARO INTERVALODE SECAGEM ENTREDEMÃOS O não cumprimento do intervalo de seca- gementredemãospodegerar enrugamento da película da tinta, formação de bolhas e deficiênciade cobertura.

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