Show do Pintor Profissional - Edição 189

SHOW DO PINTOR • OUTUBRO 18 24 ESTOQUE O CORAÇÃO DO VAREJO SISTEMA TINTOMÉTRICO AUXILIA FLUXO E ORGANIZAÇÃO DO ESTOQUE NO ESTABELECIMENTO É por meio do estoque que o varejista determinar o que é preciso comprar, re- por ou vender com mais rapidez. Errar na quantidade de itens pode acarretar preju- ízos em diversas vertentes, excesso de produtos parados, sem giro, representa para a empresa um capital parado com custos operacionais. Por outro lado, bai- xo nível de produtos acarreta prejuízo. A gestão de estoque é uma ferramenta de imensa importância para a tomada de decisão do varejo. Um grande aliado na gestão de estoque de varejo de tintas é o sistema tintométrico, que é capaz de reduzir o estoque parado e não ocupa tantos espaços com as latas e sempre terá a cor que o cliente desejar, o mesmo não acontece com o sistema head mix. Apesar da funcionalidade, muitos estabe- lecimentos não disponibilizam o equipa- mento. Segundo pesquisas da Abrafati, 19% das lojas de tintas não têm nenhu- ma máquina tintométrica; 13% dos home centers também não, e, também, o mes- mo acontece com 53% das lojas de ma- teriais de construção que vendem tintas. Sérgio Dias é economista e consultor do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e ele acre- dita que os fatores impactantes na utiliza- ção de sistemas tintométricos pelas lojas de tintas estejam associados ao custo do equipamento, espaço na loja e necessi- dade de capacitação do operador.   PLANEJAMENTO COM BASE NO HISTÓRICO Comprar por meio da previsão de de- manda é fundamental para o sucesso da gestão. Somente com a eficácia de controle de entradas e saídas dos itens, torna-se possível saber, com precisão, o que deve ser comprado, sempre anali- sando o comportamento das vendas.  Es- sas informações são de vital importância ao planejamento de compras e estoques. Sem elas, haverá possibilidades de falta de itens para a comercialização ou ex- cesso de itens estocados, prejudicando o resultado da empresa. Além desse erro, outra situação que compromete bastante uma gestão de estoque é a imprecisão dos registros de entradas e saídas. Dias aconselha que, dependendo do volume de itens, é recomendado utilizar os recursos de um software específico para auxiliar no controle exato. “Para facilitar o planejamento e o controle é importante que haja uma padronização na descrição dos itens, incluindo as informações de unidade de medida e classificação por categoria. Planejar as compras implica em fazer um calendário, seguindo a demanda identificada pelo histórico de cada item. Assim, o gestor conse- gue manter estoques de insumos em quantidade mínima, diminuindo custos. A utilização de alguns sistemas de controle de produção, como o Kanban (controle do fluxo de trabalho); o Just in Time (sistema de admi- nistração da produção, que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata); o Lean (Produção enxuta), e finalmente, todos esses e outros sistemas de controle de produção podem facilitar o planejamento das compras com base em um histórico de demandas. AUXÍLIO HUMANO Saber ao certo e com precisão sob a quantidade de volumes de cada item de estoque é de extrema impor- tância para o negócio, pois os insumos são a base de todas as suas operações.  Por mais que a utilização de um sistema informatizado ajude a empresa a manter um controle de estoque, somente por meio de um inven- tário físico de estoque é que as diferenças são detectadas com precisão. “As entradas e saídas devem ser inventariadas periodicamente para evitar erros, fraudes e perdas. O inventário de estoque é uma ferramenta de gestão muito usada por empresas para que haja um controle mais preciso dos níveis da armazenagem”, conta o consultor.

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