Show do Pintor Profissional - Edição 194

SHOW DO PINTOR • ABRIL 2019 23 porém, estamos em constante negociação com os fornecedores de equipamentos tintométri- cos, a fim de oferecer o melhor custo benefício a nossos clientes”. Eric Françozi, responsável por novos projetos da Dacar acredita que se boa parte conhecesse os benefícios do sistema, o cenário econômico da loja seria diferente. “Costumamos dizer: se a loja não dispõe do sistema, estará jogando fora uma parte dos clientes que já usam o produto e não querem mais ficar somente nos padrões de cores prontas. INVESTIMENTO PARA DESENVOLVER O investimento inicial no equipamento é um dos empecilhos e causadores de resistência entre lojistas. Zucolotto, da AkzoNobel, observa que o investimento tende a ser uma das maiores bar- reiras para implementação do sistema tintomé- trico, uma vez que o lojista necessita efetuar a compra inicial do produto. “Outros fatores de resistência passam pelo tamanho das lojas, ne- cessidade de dedicar um espaço específico para os equipamentos, o elevado grau de concorrên- cia - em que muitas lojas não conseguem colocar mais de uma máquina em seu estabelecimento, principalmente de lojas de construção -, e a ne- cessidade de contínuo e constante treinamento aos balconistas”. Ana, da Futura Tintas, concorda e acrescenta que muitos lojistas vislumbram o lucro, mas a maioria não quer investir. “Aí fica difícil, na maioria dos casos, obter o resultado que se almeja. A resistência por parte dos lojistas é criada porque cada fabricante tem o seu sis- tema tintométrico customizado (colorantes específicos em termos de quantidade e con- junto de cores). Isso implica no fato de que, se o lojista decide implantar o sistema em sua loja, deverá colocar um equipamento para cada sistema escolhido. Há casos, por exem- plo, de lojas que chega a ter quatro ou mais equipamentos. No entanto, se isso não fosse lucrativo, ninguém o faria em grande escala. Logo, é preciso investir se quiser crescer.” MITOS E VERDADES Ainda há mitos sobre a qualidade das tintas pre- paradas com o sistema tintométrico. Existe a len- da que as tintas prontas, produzidas nas fábricas, têm uma performance melhor, quando compa- radas ao sistema tintométrico. “Isso não é ver- dade e a Suvinil trabalha para difundir a informa- ção de que ambas as tintas dispõem da mesma qualidade. Outro ponto é o investimento inicial do sistema tintométrico. Nesse sentido, a Suvinil conta com algumas ferramentas que estimulam a aquisição dos equipamentos que compõem o sistema”, explica Rafael Boin, gerente de marke- ting de produtos da Suvinil.

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