Show do Pintor Profissional - Edição 198

SHOW DO PINTOR • AGOSTO 2019 14 E-COMMERCE NEGÓCIOS ONLINE COMÉRCIO VIRTUAL DE TINTAS APRESENTA POTENCIAL DE CRESCIMENTO, MAS AINDA É PRECISO PENSAR EM DILEMAS DA LOGÍSTICA A conexão com a internet já é algo tão cotidiano, que várias tarefas corri- queiras do dia a dia são realizadas no universo digital: troca de mensagens com amigos e familiares, transporte por aplicativo, uso de mapas de trânsi- to e, principalmente, compras online. Os brasileiros estão familiarizados e gostam de fazê-las na internet, de tal modo que 82% dos consumidores com acesso à internet, em algum momento da vida, já fizeram compras online. Segundo levantamento realizado pelo NZN Intelligence, 74% dos consumi- dores já preferem a modalidade online em relação às compras realizadas em lojas físicas. A maioria das grandes redes de material de construção ven- de online. Já os estabelecimentos menores e de bairro estão no processo de inserção. Com facilidade é possível comprar desde itens grandes, como cai- xas de pisos, até itens pequenos, como um pincel. Porém, quando o assun- to é comércio online de tintas, dados da Abrafati mostram que há grande espaço de atuação. Segundo pesquisa da entidade, há uma grande oportu- nidade de modernização que deve ser considerada em função da revolução digital que estamos vivendo, com quase tudo feito online, mostrando que, dos revendedores de tintas, apenas 7% do total oferecem essa possibilidade aos seus clientes. Há barreiras a serem enfrentadas pelo mercado de tintas, sendo uma delas as proporções das embalagens, o peso na questão do frete, o que, dependendo do tamanho e do volume, inviabiliza o atendimento para todo o território na- cional. O frete, enfim, é um grande desafio para toda a construção civil. Por outro lado, atualmente, a concorrência ainda não é tão acirrada. As co- res vistas no monitor do computador ou na tela do celular nunca são dos tons exatos da tinta aplicada. Neste quesito, o teste de cores é indispensá- vel, tanto para a compra em loja física quanto no e-commerce. INICIANDO NO E-COMMERCE O comércio virtual dá fortes sinais de ser uma tendência que está se fortale- cendo com os anos, um caminho sem volta. Para o varejista que deseja co- meçar e conquistar espaços aos poucos, uma das opções é iniciar o trabalho por meio de algum marketplace - plataformas onde vendedores oferecem seus produtos e serviços a potenciais compradores. Quando o comércio eletrônico convencional só tem um dono, um marketplace, a exemplo do Mercado Livre, aglomera diversos fornecedores. É interessante lembrar que o varejista não tem a obrigatoriedade de operar no comércio eletrônico com os mesmos itens e variedades vendidas na loja física. Essa estratégia preci- sa ser baseada em estudos e feita com muito cuidado. Vale ressaltar que nemmesmo os grandes varejistas exploram todo o potencial desse mercado online, que continua aberto à criatividade e à coragem dos comerciantes. Outro cuidado imprescindível ao lojista que deseja ingressar no negócio é não subestimar o ambiente virtual, criando ferramentas para o consumidor tirar dúvidas, tanto de aplicação quanto de produtos. No comércio online existe a dificuldade de prestar atendimento pessoal, orientando o consu- midor sobre questões técnicas e indicando um produto de qualidade em detrimento de uma marca mais famosa. É indicado dar uma experiência po- sitiva ao cliente, o que nem sempre se mostra possível por meio das vendas online, mas chats e atendimentos por telefone podem ajudar. Sinais de expansão A Suvinil acredita no potencial das vendas online de tintas, tanto que há al- guns anos, no portal www.loja.suvinil.com.br , o consumidor pode escolher o produto da marca e o lojista mais próximo do endereço do cliente faz a entrega, no sistema marketplace. Um dos objetivos da marca é acompanhar o aumento das vendas online, antecipar as tendências e estimular o merca- do, gerando negócios também aos revendedores, que recebem os pedidos feitos pelos consumidores na loja online da Suvinil. Estima-se que, nos pró- ximos anos, as vendas online dos parceiros representarão entre 12% e 15% dos negócios.

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