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Evonik está se saindo bem na crise

27/11/2020 - 10:11

Apesar da persistência das dificuldades no ambiente macroeconômico, a Evonik continua administrando bem a crise. No terceiro trimestre, a empresa registrou um EBITDA ajustado de 519 milhões de euros, apenas 4% abaixo do valor do mesmo trimestre do ano passado. As vendas somaram 2,92 bilhões de euros, comparadas aos 3,23 bilhões de euros do mesmo trimestre do exercício anterior. A Evonik confirma, portanto, os resultados preliminares já anunciados em 15 de outubro.

“Estamos satisfeitos por poder confirmar os resultados já publicados em caráter preliminar, que ficaram claramente acima das expectativas do mercado”, disse Christian Kullmann, presidente da diretoria executiva. “Graças às medidas estratégicas que implementamos neste ano e em anos anteriores, estamos em excelente posição para atravessar a crise”.

Após ter registrado um desempenho acima do esperado no terceiro trimestre, em 15 de outubro a Evonik também confirmou e especificou as perspectivas para o ano completo de 2020. A empresa agora projeta um EBITDA ajustado de 1,8 a 2,0 bilhões de euros (2019: 2,15 bilhões de euros). Anteriormente, era esperado um EBITDA ajustado entre 1,7 e 2,1 bilhões de euros. As perspectivas de vendas se mantêm entre 11,5 e 13,0 bilhões de euros (2019: 13,1 bilhões de euros).

A expectativa em relação ao fluxo de caixa livre também foi elevada: para 2020, a Evonik espera contabilizar cerca de 700 milhões de euros (2019: 717 milhões de euros antes do pagamento dos impostos do carve-out do negócio de metacrilatos). O fluxo de caixa livre em relação ao EBITDA ajustado, a chamada taxa de conversão de caixa, deve ficar acima de 35%. Anteriormente, a Evonik havia previsto um valor semelhante ao do ano anterior, de 33,3%.

“A crise do coronavírus está longe de ter passado e a visibilidade continua muito baixa. Ainda assim, estamos cumprindo o que prometemos”, disse a Ute Wolf, CFO da Evonik.

No terceiro trimestre, a empresa conseguiu gerar um fluxo de caixa livre de 312 milhões de euros, um nível similar ao do mesmo trimestre do ano anterior (2019: 321 milhões de euros antes do pagamento dos impostos do carve-out de metacrilatos).

Evolução nas divisões

Specialty Additives: A divisão se destaca por sua grande resiliência, preços estáveis e um nível de margem alta sustentável de 27,5%. O desenvolvimento dos negócios nos mercados finais como o da construção e de energias renováveis, por exemplo, se manteve robusto, beneficiando-se também de programas de incentivos governamentais. A demanda, em particular nos setores automotivo e de revestimentos, melhorou em relação ao trimestre anterior, mas ainda ficou abaixo da aferida no mesmo trimestre do ano passado. As vendas em Specialty Additives caíram 10% para 777 milhões de euros no terceiro trimestre, e o EBITDA ajustado recuou 8% para 214 milhões de euros.  

Nutrition & Care: As vendas na divisão Nutrition & Care encolheram 2% para 715 milhões de euros no terceiro trimestre. A evolução foi caracterizada por uma maior demanda no setor de saúde e cuidados. As vendas de aminoácidos essenciais registraram ligeira queda, sobretudo devido ao câmbio, enquanto os preços de venda subiram nitidamente na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. O EBITDA ajustado aumentou 18% para 140 milhões de euros.

Smart Materials: No terceiro trimestre, a divisão Smart Materials apresentou um desempenho comercial bem mais animador que no segundo trimestre, mas as vendas e receitas ficaram abaixo dos valores registrados no mesmo período do ano passado. O desaquecimento da economia global, particularmente no segmento de carros novos da indústria automotiva, mas também em outras indústrias, ocasionou um declínio nos volumes, especialmente na linha de polímeros de alta performance e de sílicas para a indústria da borracha. Em contrapartida, a inclusão, pela primeira vez, da PeroxyChem surtiu um efeito claramente positivo. As vendas no terceiro trimestre caíram 5% para 790 milhões de euros. O EBITDA ajustado encolheu 13% para 137 milhões de euros.

Performance Materials: As vendas dos produtos do C4-Verbund recuaram em consequência da retração da demanda, especialmente nas indústrias automotiva e de combustíveis. A queda maciça do preço do petróleo também pesou sobre o desempenho da atividade. As vendas encolheram 27% para 444 milhões de euros e o EBITDA ajustado baixou 43% para 28 milhões de euros no terceiro trimestre. 

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