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te; a base coat Acquastar tem excelente
cobertura e ótimo rendimento, e o verniz
PU base d’água Acquastar apresenta um
altíssimo brilho, dureza e secagem seme-
lhantes ao produto à base de solventes”,
esclarece Jaime Vieiro, do departamento
comercial da Stardur.
A Briltintas, detentora da marca Brilcar
Tintas Automotivas, tem uma linha à base
d’água denominada H2briO. “A tinta à base
d’água tem o mesmo desempenho das
tintas à base de solventes, ou seja, nosso
produto pode ser aplicado sobre a massa
poliéster e depois receber um esmalte PU
(base solvente), sem apresentar nenhuma
incompatibilidade”, comenta Jorge Can-
sian, diretor industrial da Briltintas.
MIGRAÇÃO
O foco na sustentabilidade e a maior produ-
tividade das ofcinas incentivamamigração
de um sistema para o outro, considerada
simples e sem muitos investimentos. Mui-
tas indústrias oferecem acompanhamento
nesse processo, com palestras e cursos
para difundir a nova técnica de trabalho
entre os profssionais. Além de discorrer
a respeito do desenvolvimento desses pro-
dutos, facilidades de uso e investimentos
para adoção do sistema, as palestras tam-
bém esclarecem a diferença entre o siste-
ma tradicional e o sistema base água e seu
impacto ambiental. Normalmente, o índice
de frequência às palestras é grande, o que
demonstra preocupação com o tema e a
propensão de adotar essa tecnologia em
curto espaço de tempo.
A linha AWX à base de água da Sherwin-
Williams Divisão Automotiva foi lançada
no Brasil em 2007 e a aceitação por parte
dos clientes tem superado as expectativas
da empresa. “Para utilizar a linha AWX, a
ofcina não terá que fazer grandes inves-
timentos. Deve-se adquirir uma pistola de
pintura tipo HVLP preparada para produtos
base água, em função de a água oxidar as
pistolas convencionais. No que se refere às
cabines de pintura, para aqueles que dese-
jarem adquirir um equipamento novo, há
disponibilidade de cabines com fuxo de ar
adequado para produtos base água. Para
as cabines tradicionais, o sistema Venturi
é o complemento ideal, pois permite a se-
cagem com a sopragem do ar em altíssima
velocidade”, detalha Cássia Galvão, geren-
te de marketing da Sherwin-Williams.
A BASF também oferece acompanhamento
técnico durante a fase de transição, como
a capacitação do pintor para um melhor
aproveitamento da linha base água. De
acordo com Edmundo Soares, coordenador
de serviços ao mercado da BASF, a ofcina
necessita basicamente de uma cabine de
pintura com volume de ar a partir de 18
mil metros cúbicos por hora, pistolas de
pintura com tecnologia HVLP e compressor
e linha de ar que supram a ofcina com a
quantidade e qualidade necessárias. “Para
as linhas convencionais à base de solven-
tes essas premissas também deveriam ser
observadas, pois temos casos de ofcinas
que já atuavam dentro desses parâmetros
e que não tiveram necessidade de investir
em equipamentos para adoção do siste-
ma base água, somente em treinamento e
acompanhamento.”
A garantia de sucesso da implantação da
Envirobase High Perfomance, segunda ge-
ração de tintas à base de água da PPG, é
decorrente da compatibilidade com os pro-
dutos da linha, o que torna o processo de
substituição na ofcina de reparação mais
rápido. “Não se faz necessária a substitui-
ção de outros produtos, garantindo a fácil
e rápida assimilação à nova tecnologia,
ou seja, a maioria dos primers e vernizes
atualmente fornecidos pela PPG, em suas
duas marcas, Global Refnish System
(GRS) e Nexa Autocolor, são totalmen-
te compatíveis com a nova linha base
água”, comenta Thurler.
O programa global da PPG para o lança-
mento de Envirobase HP foi chamado de