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necessidade de cada pessoa no momento da
escolha do produto”, esclarece Vaty Colombo,
diretor de marketing daAnjo.
Na opinião de Sérgio Dennis Campéas, diretor
de marketing e novos negócios da ReckTintas,
o setor está dividido em diversos “cluters”,
indivíduos que buscam, prioritariamente,
preço, independentemente de sua condição
socioeconômica, em detrimento da qualidade,
durabilidade e custo/benefício, com diferentes
expectativas e necessidades. “Há quem tenha
poder aquisitivo sufciente para investir em
um produto mais nobre, porém como seu foco
é preço, acaba optando por uma tinta econô-
mica, o que geramenos receita emais volume.
Outros, que não têm condições de pagar por
um produto mais nobre, naquele momento,
têm como opção o produto econômico.”
Para a maioria das empresas, no entanto,
o custo/benefício eleva a demanda nesse
segmento, uma vez que o mercado passa a
perceber que as empresas oferecem produ-
tos com preços mais acessíveis e sem perder
a qualidade mínima exigida nos produtos de
linha econômica. Para Angela Chapper, ge-
rente de marketing da Futura, esse público
busca bons preços, mas também preza pela
qualidade, logo, “as empresas que estão pre-
paradas para fornecer esse padrão ganha-
ram a confança do consumidor.”
José Paulo Sanches, gerente comercial de tin-
tas imobiliárias da Killing, acredita que a evo-
lução tecnológica e a necessidade de fdeliza-
ção dos clientes são fatores que têm levado as
empresas a investirem em produtos que ofe-
reçam resultados cada vez melhores. “É claro
que ainda há fabricantes descomprometidos
com qualquer norma e que acabam prejudi-
cando o mercado como um todo, mas para
o consumidor que tem o mínimo de conheci-
mento e atenção à tinta que está adquirindo,
sem dúvida, a relação custo/benefício será um
grande diferencial a seu favor.”
“Embora grande parte de consumidores des-
se tipo de tinta se enquadre nas classes com
menor poder de compra, esse público está
muito bem antenado e conhece a qualidade
dos produtos da categoria econômica”, ex-
plica Mauro Mendes, diretor de marketing da
NenaTintas, completando que “o crescimento
e o sucesso das vendas nesse segmento estão
diretamente relacionados ao custo/benefício
desses produtos.”
Para Eginaldo Frazão, gerente de produtos
da linha imobiliária da Sherwin-Williams,
as tintas com preços mais acessíveis apre-
sentam também boa durabilidade, conquis-
tando, cada vez mais, os consumidores das
classes com menor poder econômico, que
passam a adquirir produtos e investem
em reformas e aplicações mais adequadas
ao seu bolso. “O segmento de tintas eco-
nômicas é, portando, uma das apostas da
Sherwin-Williams para 2010. Temos vários
produtos líderes de mercado e, ano a ano,
conquistamos mais market share.”
Estratégias e perspectivas
O consumo de tintas econômicas tem au-
mentando e o mercado necessita de pro-
dutos que atendam às necessidades do
momento, acompanhando as tendências
decorativas. Para conquistar o público, a AFE
Tintas adota banners, catálogos e a revista
Acordolar, que contém toda a sua linha de
produtos, além de folders demonstrativos,
com opções específcas, como ferramentas
de marketing e investimento no setor. “Devi-
do à excelente receptividade, lançamos oito
novas cores dentro da linha Showdacor e
outros lançamentos estão por vir, seguindo
as tendências”, ressalta o coordenador de
marketing da empresa, Diogo Coelho.
Para Dover Martinho, diretor-presidente da
Universo, o consumo de tintas econômicas
se estabilizará a partir do segundo semes-
tre, quando a norma do Programa Setorial
da Qualidade exigir que essa categoria seja
indicada apenas para ambientes internos,
postura que permitirá ao mercado melhor
orientação. “Embora as ações de marketing
da empresa sejam bem abrangentes e não
voltada apenas para esse segmento, a tinta
Unilar já está ajustada aos padrões de quali-
dade exigidos e recentemente ganhou nova
embalagem”, comenta.
Entre as estratégias utilizadas pela Tintas Vida
Cor para aumentar sua participação no seg-
mento está a melhoria e o aperfeiçoamento
dos produtos, fazendo da linha econômica o
carro-chefe da empresa. “Também procura-
mos mostrar ao cliente que nosso produto é
bom, de grande qualidade e com preço com-
petitivo. Ganhar a confança de nossos clien-
tes é primordial e a chave do nosso sucesso”,
diz Fernando Rodrigues, do departamento de
marketing da empresa.
Para a Solventex, estabelecer um relaciona-
mento forte com seus clientes, de forma que
ele indique sempre seus melhores produtos
para os consumidores que visitam suas lojas
é uma das ferramentas de grande sucesso da
empresa.“Por meio de catálogos, treinamento
de representantes para a capacitação de lojis-
tas e balconistas a respeito de indicações de
produtos, lançamentos, dicas de aplicações e
tendências, a empresa tem trabalhado a divul-
gação interna de seus produtos e sua imagem
corporativa tanto em mídia impressa quanto
na internet, além da parceria com arquitetos
e construtoras, o que gera excelentes frutos”,
afrma o supervisor da Solventex, João Franco.
Desde que o movimento por produtos econô-
micos teve início no segmento de tintas, a Su-
lan colocou à disposição do mercado alguns
produtos de boa aceitação, reformulou toda
sua linha econômica, reposicionando as mar-
cas e reclassifcando-as, em ordem crescente.
“No fnal de 2009, lançamos catálogos de