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transformaram o ato da pintura em agradá-
vel em todos os sentidos e romperam um pa-
radigma do mercado de tintas. Desde então,
tornou-se o novo método bem sucedido de
tratar o assunto ‘cheiro’ em tintas imobili-
árias, uma ideia que vem trazendo ótimos
resultados para a empresa”, destaca Saraiva.
Para Benito Berretta, diretor de marketing
da AkzoNobel, nos dias atuais, pintar a casa
também significa decorar, estilizar e cuidar:
“O mercado precisa acompanhar essa evolu-
ção. Oferecer produtos inovadores se tornou
uma obrigação para o crescimento do seg-
mento; os consumidores não querem somen-
te uma tinta com uma cor diferenciada, eles
buscam também por opções que ofereçam
praticidade. Sendo assim, estamos em cons-
tante pesquisa para desenvolver produtos de
valor agregado, que possam ir além da cor.”
Na opinião do gerente de produtos imobi-
liários da Sherwin-Williams, Eginaldo Fran-
zão, as tintas com baixo odor ou sem chei-
ro, como são conhecidas, representam uma
importante evolução no mercado de tintas.
“Nos últimos anos o consumidor tem fica-
do mais exigente em relação à qualidade
de vida, se envolvendo em questões como
‘construções verdes’, utilização de produtos
que não agridam o meio ambiente e, prin-
cipalmente, que não atinjam os usuários, e
que automaticamente proporciona maior
conforto no processo de pintura”, observa o
gerente.
Vaty Colombo, diretor executivo da unidade
Revenda da Anjo, aponta que é muito positi-
va a evolução no segmento de tintas acrílicas
sem cheiro, principalmente porque, além de
agilizar o trabalho, não prejudicam os pinto-
res e muito menos as pessoas que ficam na
obra durante o processo. “Em uma reforma,
por exemplo, o fato de não ter mais cheiro de
tinta depois de 3 horas da aplicação ofere-
ce tranquilidade para quem quer reformar a
casa ou apartamento sem sair do ambiente.
Além de ser um produto ecologicamente cor-
reto, é uma tendência mundial que cada vez
mais as empresas buscam”, afirma Colombo.
Rafael Motta, coordenador de marketing do
Grupo Argalit, observa uma tendência de
crescimento na demanda cada dia maior em
relação aos produtos sem cheiro: “A cadeia
de consumo que envolve clientes finais, lojas,
fábricas e distribuidores preza por qualidade
e diferenciais competitivos; isso faz com que
a tecnologia e a inovação na linha de produ-
tos sejam constantes. Num passado não mui-
to distante, pintar a casa era sinônimo de dor
de cabeça. Sujeira e fortes odores tiravam o
sono de qualquer morador. Hoje, vemos um
panorama muito diferente, onde os produ-
tos apelam para diferenciais, como redução
de respingos e, principalmente, ausência do
forte cheiro, trazendo um maior conforto aos
clientes, pois não precisam deixar suas casas,
e não agridem a saúde de pessoas alérgicas
a esses odores”, salienta Motta.
Vantagens
Segundo Franzão, da Sherwin-Williams, a
principal vantagem em utilizar tintas com
baixo odor é durante o processo de pintura
e o conforto no uso do ambiente minutos
depois. “Com as tintas de baixo odor é pos-
sível realizar pinturas sem ter que desocupar
a área, evitando gastos com mão de obra
parada e, principalmente, otimizam o tempo
total da obra”, garante o gerente.
Conforme Pelegrini, da Brasilux, as tintas
com baixo odor da empresa, por exemplo,
possuem baixo índice de Componentes Or-
gânicos Voláteis (VOC) e não exalam odor
três horas após a aplicação: “Possuem alta
performance em resistência e durabilidade.
O baixo odor permite a aplicação sem a
necessidade de deixar o local. A base água
indica que o produto não é tóxico, fazendo
com que a pintura torne-se mais amigável
e limpa. As características como praticidade,
aspecto de higiene, conservação e resistência
às intempéries estão pesando mais na esco-
lha do consumidor. Mas hoje a pintura dei-
xou de ser somente o produto para proteção
das paredes e ferragens em geral, para ser o
melhor e fundamental método de decoração;
consegue criar ambientes mais acolhedores,
valorizar os projetos arquitetônicos e a de-
coração, dando personalidade ao imóvel”,
afirma o químico.