Revista Lojas de Tintas - Edição 138 - page 19

Lojas de Tintas
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niões com órgãos organizadores e tivemos a informação de que
eles estão mais preocupados em usar produtos que deixem um
legado duradouro, em vez de beleza momentânea. Também pin-
tamos algumas estruturas metálicas dos estádios da Copa, em
Natal e Fortaleza, com a linha industrial”, diz, citando duas das
cidades-sedes da Copa do Mundo deste ano.
“É provável”, prossegue o executivo, “que nos Jogos Olímpicos te-
nhamos algumas parcerias, maiores do que na Copa. Até porque
acreditamos que este ano será atípico devido ao grande número
de pausas em função dos jogos e das eleições presidenciais, por
isso, o nosso grande desafio está em 2015.”
Só que os lançamentos não param. Ivy contou com exclusividade
para a revista que antes dos Jogos a Sherwin-Williams lançará três
produtos. Depois, serão outros seis. E, sem dar detalhes, adianta
que em breve a empresa apresentará um produto surpreendente.
“Não posso dizer agora, mas nos Estados Unidos estão em fase
final de testes produtos que vão revolucionar a maneira de aplicar
tinta. Em breve, todos saberão da novidade.”
Inovações e novas tecnologias
Outra recente conquista da Sherwin-Williams foi entrar na lista
das 100 empresas mais inovadoras do mundo, segundo o ranking
elaborado pela revista Forbes. A companhia está em 49° lugar. O
ranking é criado a partir de um indicador chamado pela publica-
ção de “prêmio de inovação”. Trata-se de uma ação que projeta a
alta das ações da empresa com base na expectativa de lançamen-
to de inovações.
Ivy comenta que entrar na lista foi uma grande alegria para a em-
presa e que a inovação faz parte do cotidiano do grupo. “Lança-
mos o primeiro esmalte à base de água e o sistema tintométrico
no Brasil. Nosso laboratório e os setores de vendas e marketing
estão sempre pensando juntos como desenvolver novos produ-
tos. Pode ser tinta que respingue menos ou remanejamento de
algum produto. Muitas ideias não viram produtos”, ressalta ele,
“mas ficam como complemento e ajudam em algo que já exis-
te. É por isso que sempre temos uma lista enorme de ideias. Um
exemplo é o aerossol à base de água, criado nos Estados Unidos e
modificado no Brasil. Ao mudar o processo do aerossol, em alguns
casos surgia muita espuma no produto. Mudamos uma maté-
ria-prima e minimizamos o acúmulo de espuma. Foi um processo
criado no Brasil que ganhou o mundo”.
Quem faz a história da empresa
Para completar tantos anos de história no Brasil, a Sherwin-Wil-
liams contou com a ajuda de muitos colaboradores dedicados e
empenhados em implantar o nome da marca no País. Atualmen-
te, o grupo conta com aproximadamente 1.300 colaboradores no
Brasil e 30 mil no mundo.
Dois dos colaboradores que há mais de três décadas ajudam a
construir a marca contam suas histórias dentro da empresa.
Heleo Tonelli trabalha na Sherwin-Williams há 39 anos. Entrou no
grupo quando ainda estava no Exército. Como tinha experiência
com o segmento de tintas, iniciou na empresa em Curitiba, em
uma das lojas próprias. Na época, recebia a mercadoria, vendia-a
e fazia trabalhos administrativos. Hoje, é gerente nacional do ca-
nal de home center. “Gosto muito de trabalhar aqui, temos mui-
tos benefícios, várias premiações, o plano de saúde é ótimo e não
pagamos nada para tê-lo”, conta Tonelli.
Antonio José Saraiva Rodrigues saiu do Nordeste e chegou muito
jovem a São Paulo. Logo conseguiu emprego na Globo Tintas (em-
presa comprada pela Sherwin-Williams anos depois). “Era ajudan-
te geral, depois fui aprendendo outras funções e, atualmente, sou
operador de produção de corantes. Gosto de tudo aqui, princi-
palmente da confiança e da segurança que a empresa traz aos
funcionários. Confesso que eu já deveria ter parado de trabalhar,
mas gosto daqui e não quero parar.”
Cristina Piccolotto,
diretora de recursos
humanos
David Ivy Junior, diretor de marketing
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