Revista Lojas de Tintas - Edição 142 - page 21

Lojas de Tintas
Tecnologiados pigmentos
NewtonCarvalho Junior, CEO, e LourianoBarros, supervisor P&DeCQ
da empresaNSBrasil, lembramque, quanto ao aspecto visual dopro-
duto, forampoucasasevoluções. Jáa formulação tevemudançasmais
significativas. “Principalmente no sentido de substituição dos polimé-
ricos. Antes, as texturas eramdesenvolvidas à basede PVA; dentre as
suas desvantagens, nãotinham resistênciaàumidade, oqueas torna-
va inapropriadas para uma aplicação em área externa, por exemplo.
A textura PVA foi substituída pela acrílica, que solucionoude vez esse
problema. Hoje, também é evidente apreocupação ambiental dos fa-
bricantes de produtos desse tipo. Para atender a norma LEED, os fa-
bricantes buscamproduzir produtos combaixo teor deVOC”, contam
Barros eCarvalho.
Mercadoatual de texturas
Clodoaldo Vicente, promotor técnico da Argalit, observa que o mer-
cado de texturas vemmelhorando bastante. Antigamente, quando se
falavaemusaralguma textura, eraumanovidadeedifícil deencontrar
um profissional que a fizesse bem feita e com preço acessível. “Hoje,
comgrandesnovidades surgindoa todoomomento, essequadrovem
mudandobastante. As indústrias investememdiferentestiposdopro-
duto, materiais para aplicação, entre outras coisas que tornam tudo
mais fácil e prático, facilitando, assim, seu uso e aquecendo omerca-
do.” Com a grande comercialização de texturas, surgiram novas opor-
tunidades e desafios. Pela enorme concorrência e necessidade de di-
minuir custos, os fabricantes começarama fornecer texturas dosmais
diferentes tipos, como a hidrorrepelente e elastomérica. “Com essas
características, nãoénecessáriaapintura comtinta, pois a textura su-
preanecessidadedeproteçãoeembelezamentodo substrato”, conta.
José Sanches, gerente comercial da Tintas Imobiliárias Killing. Ricardo
Lozano, gestor comercial daUniverso, enxerga omercado de texturas
estável em termos de vendas, comandado pelo preço, não existindo
influência demarca. Porém, nota que diversasmarcas não focam em
qualidade. “Notamos a presença demuitasmarcas regionais que tra-
balham sem qualidade, muitas vezes, na informalidade, e vendem di-
retamenteaos consumidores, prejudicandoas revendas.”
Empreendimentos texturizados
Alexandre Paz, técnico da Ibratin, ressalta que outro motivo para a
grandeprocurapela texturanaáreaexternaéaqualidade. “Enquanto
umapinturanormal duraemmédiadedois a três anos, a texturadura
cinco anos antes deprecisar fazer qualquer tratamento. A garantiade
cinco anos do fabricante é contra descascamento e outros aspectos.”
O técnico revela que essa garantia é extremamente relevante para as
construtoras, principalmente. “A textura não cai da parede, só acon-
tece com pressão negativa, quando ela recebe água de dento para
fora.Quando issonãoacontece, a texturanão temprazodevalidade.”
Braz JoséMoisés, da Van Blaster, segue linha de pensamento similar
e conta que, apesar de a textura estar nomercado há anos, observa
que, a princípio, era ummercadomais limitado ao âmbito residencial
e comercial, como shoppings, restaurantes ou empresas. “Hoje, está
caindo no gosto dos empreendimentos imobiliários, onde tem sido
usada em edifícios residenciais, em acabamento externo, além, é cla-
ro, do apelo decorativo, como, por exemplo, o acabamento de uma
parededoambiente.”
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