Revista Lojas de Tintas - Edição 165 - page 33

Lojas de Tintas
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APRESENTAÇÃO
AWEG Tintas focou em erros demapeamento, escorrimento de tintas, técnicas de pre-
venção, prejuízos causados ao deixar o catalisador aberto e osmotivos da perda de bri-
lho. Ricardo Alves Borges, técnico daWEG, acredita que amaioria das falhas dentro da
oficinaocorredevidoaos processos não seremexecutados damaneiraadequada. “Even-
tos como esse ajudam os profissionais a entenderem como o processo funciona, pois,
muitas vezes, opintor não sabequeé indicadousar os produtos domesmo fabricanteou
misturar omenos possível asmarcas, pois as tecnologias são diferentes e podem afetar
o processo final da pintura.”
Marcelo Lopes de Oliveira, da Sherwin-Williams, focou nos reparos rápidos, classifican-
do-os como riscos pequenos e arranhões de até 15cm, no qual o conserto não necessita
intervenção na parte estrutural do veículo. “As oficinas pequenas também conseguem
executar o trabalho e, em alguns casos, até na casa do cliente. É necessário investir em
primer e verniz com secagens diferenciadas, pois com os equipamentos convencionais
não serápossível chegar aum resultado rápido. Tambéménecessário ter os equipamen-
tos corretos, como lixadeira orbital, por exemplo, que agiliza o trabalho.”
Maurício Varjão da Costa, da Maxi Rubber, focou em polimento e embelezamento da
peça. Em um dos esclarecimentos, contou que nem sempre ao polir é necessário lixar
a peça. “Outro equívoco é a utilização errada quanto aos grãos da lixa e amaneira cor-
reta de usar o equipamento, fazendo o movimento adequado. A politriz também tem
a técnica correta e, como o carro tem várias curvas, será necessário usar a politriz de
maneira adequada para que não aconteça o desnivelamento e, como consequência, o
retrabalho.”
DiegoHenrique do Carmo, da Tintas Brazilian, levou a tecnologia tricoat ao evento. Um
dos objetivos dele foi mostrar que o processo é simples, mas precisa ser seguido rigo-
rosamente. Foram abordadas as técnicas de aplicação e os cuidados essenciais de como
fazer a pintura de prova que, na técnica tricoat, é indispensável. “Percebo que os profis-
sionais têm certo receio em usar a técnica e queremosmostrar que a aplicação é fácil e
o sucesso depende apenas de eles seguirem todos os processos, como um ritual.”
Rogério Melo, da Skylack, destacou a importância de utilizar a régua de catálise. Se-
gundo ele, esse equipamento custa, emmédia, R$ 10, mas também revela que, mesmo
assim, muitos profissionais não o utilizam. “Brincamos dizendo quemuitos pintores fa-
zem a medição no ‘olhômetro’ e, como consequência, erram as proporções, assim, a
secagem pode demorar ou, em alguns casos, a peça nem seca. Além disso, a tinta pode
desplacar, porque ficamuito grossa; o primer pode trincar e darmapeamento. Os erros
são vários e podem causar prejuízos de até R$1mil”, finalizaMelo.
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