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Julho 2009
PAINT & PINTURA
Hidrocarbônicos amigáveis
O mercado vem apresentando ver-
sões de solventes hidrocarbônicos
menos agressivos ao ambiente, e
esse tipo de solvente já está sendo
utilizado na indústria de tintas,
com um crescimento gradativo.
“Muitas formulações foram ade-
quadas e desenvolvidas e atual-
mente são utilizados os solventes
oxigenados e glicólicos”, afirma
Anilton Flávio Ribeiro, gerente de
tintas e industrial da Arinos.
Gabriel, da Carbono, conta que es-
tão sendo utilizados solventes que
possuem um baixo teor de aromá-
ticos totais, isenção de benzeno,
enxofre e outros contaminantes.
“Normalmente essa demanda hoje
é gerada nas empresas de maior
porte e que por consequência de
exigências do mercado exterior
Nixon Sakazaki, gerente de
mercado da Makeni, afirma que
algumas empresas já usam esse
tipo de solvente. “Porém, em
um percentual menor devido às
características serem um pouco
diferentes dos solventes de hidro-
carbonetos.”
Freire, da Petrobras Distribuidora,
explica que os solventes hidrocar-
bônicos menos agressivos são os
com menores teores de aromáticos
e enxofre. “A Petrobras lançou a
Linha Solbrax ECO para substitui-
ção de querosene e aguarrás em
formulações de tintas. Atualmente
várias indústrias de tintas estão
utilizando solventes com menos
odores, menos agressivos e com
menor VOC, principalmente no
desenvolvimento de tintas espe-
ciais (premium) e de baixo odor.
Essa redução do teor de aromá-
ticos do produto reduz o VOC e
deixa o produto mais seguro ao
manuseio.”
Albanez, da quantiQ, conta que
já estão disponíveis solventes
hidrogenados com baixos teores
de aromáticos e baixa toxicidade.
“Todavia, o grande desafio é o
desenvolvimento de alternativas
técnicas e econômicas para substi-
tuir os hidrocarbonetos alifáticos
e aromáticos. Há uma tendência
atual em substituir os solventes
aromáticos sempre que possível.
Entretanto, essa substituição não
é uma tarefa fácil devido ao de-
sempenho e custo.”
Menezes, da Bandeirante Brazmo,
afirma que a indústria de tintas
tem utilizado alguns solventes
aromáticos de menor potencial
toxicológico, que reduzem o limite
de VOC. “Esses tipos de solventes
vão desde solventes hidrogenados
até alifáticos menos agressivos.”
acabam realizando a
mudança de parte de
seu feedstock, contando
com esse tipo de sol-
vente. Como não temos
regulação do mercado
interno ainda essa pre-
ocupação não faz parte
da agenda de muitos
fabricantes de tintas,
pois implica um aumento de custo
de matéria-prima na produção.”
A ExxonMobil Química tem
orgulho em ser pioneira nessa
área. “Desenvolvemos a família
de fluidos hidrocarbônicos Exxsol
D, que não possuem compostos de
enxofre ou moléculas aromáticas
derivadas do anel benzênico. Am-
bos são indesejáveis sob o ponto
de vista ambiental ou de saúde
humana. Iniciamos a produção no
Brasil no início da década de 80. A
nossa fábrica de fluidos de Paulí-
nia (SP), inaugurada em 1999, ofe-
rece aos fabricantes de tintas toda
a gama de produtos dessa família
a preços competitivos. Possuímos,
ainda, extensa rede de produção
global que assegura continuidade
de suprimento aos nossos clien-
tes”, revela Simões.
68
Nixon
Sakazaki,
gerente de
mercado da
Makeni
Luiz Claudio
Mandarino
Freire, gerente de
desenvolvimento de
soluções químicas da
Petrobras Distribuidora