Desenvolver novas tecnologias é o principal desafio do mercado de cargas minerais e
para tanto o setor já está investindo no campo da nanotecnologia com o objetivo de
oferecer aos clientes novas alternativas que atendam necessidades especiais.
Por Lucélia Monfardini
cronizados, com 90% a 100% das
partículas abaixo de 10 micros e
40% das partículas com diâmetro
médio abaixo de dois micros. “Esse
minério é de alta performance
no setor de tintas em geral, e a
São Judas se especializa dia-a-dia
na produção dele. O Lamex ES
(slurry de carbonato) é um aditi-
vo mineral com alvura superior
a 94ºISO, na qual as partículas
têm diâmetro medido de 40% a
60% menor que dois micros. O
uso de minérios beneficiados via
seca tem seu diâmetro médio de
partículas limitado a 50% menor
que dois micros por característi-
cas de equipamentos de moagem.
A São Judas produz a CalcitaCar-
boO com essa especificação; 100%
das partículas estão abaixo de 10
micros e 50% estão abaixo de dois
micros”, explica.
Na opinião de Antonio Telhado Pe-
reira, diretor executivo da Lamil, a
principal tendência do setor está
no desenvolvimento de produtos
de melhor performance com pre-
ços competitivos. “Há uma nítida
migração do mercado de tintas da
utilização de cargas minerais tra-
dicionais para o uso de especiali-
dades minerais. Para atender essa
demanda do mercado, o Grupo
Lamil abriu, neste segundo semes-
tre, uma nova empresa, a Lamil
Carlos Eduardo Martucci, gerente
de negócios da divisão de químicos e
polímeros da Indukern