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Agosto 2009
PAINT & PINTURA
Especialidades. Essa nova empresa
continuará produzindo e dispo-
nibilizando os atuais produtos de
cargas minerais, mas terá como
objetivo adicional o desenvolvi-
mento de especialidades minerais
para o mercado de tintas. Dessa
forma, pretendemos alavancar o
desenvolvimento de novos produ-
tos, utilizando novas tecnologias”,
informa Pereira.
A J.Reminas busca informações
e tecnologia para que seus clien-
tes tenham em primeira mão a
informação do mercado mundial.
“Mas é claro que houve tentativas
que se frustraram logo no início,
como, por exemplo, as cargas mi-
nerais líquidas,
que não supera-
ram a projeção
de 24 meses,
frustrando muitas empresas
no nosso segmento. Isso fez
que algumas empresas tives-
sem algum respaldo quando
falamos em inovações, princi-
palmente no segmento de mi-
neração, onde a maiorias das
empresas tem mais de cinco
décadas. A J. Reminas possui
um departamento específico
para atender desenvolvimen-
to, e curiosamente estamos
fornecendo para várias
empresas algumas cargas
abrasivas para tintas imobi-
liárias, e isso é muito curioso,
pois esse segmento sempre
opta por cargas inertes de
baixa densidade. As empresas
estão com uma projeção de
consumo de 800 toneladas/
mês”, revela Roberto Gagliardi,
engenheiro químico da J.Reminas.
Para Marcelo Mônaco da Cunha,
diretor comercial da Brasilminas,
o setor de cargas minerais não
deve mais ser considerado como
setor de cargas, mas sim como
setor de aditivos minerais. “Isso
porque a cada dia as indústrias
estão verificando a necessidade
e a importância dos minerais em
suas composições. E essa é uma
tendência, ou seja, a substituição
dos aditivos sintéticos pelos aditi-
vos minerais.”
José Carlos Bartholi, diretor co-
mercial da Minérios Ouro Branco,
completa que a maior tendência
está na otimização das curvas
granulométricas, especificando
as mesmas em relação à aplica-
ção final do aditivo mineral. “Os
minerais estão sendo mais elabo-
rados e direcionados no sentido
de cumprir múltiplas funções, que
vão desde a cobertura até a tixo-
tropia da tinta.”
Para Reinaldo José de Oliveira, ge-
rente geral da Verbazza, do ponto
de vista competitivo há um acirra-
mento à medida que as empresas
consumidoras desse produto ou
clientes que demandam cargas
minerais se preocupam primeiro
com o preço de aquisição. “A ten-
dência é que quando os clientes
desse setor começarem a sentir
dificuldade de aquisição, talvez
pela escassez ou pela elevação
substancial de preços, possam se
aproximar mais dos fornecedores,
selecionar aqueles com melhor
potencial e junto com eles de-
senvolver novas formulações e
alternativas que visam um melhor
aproveitamento desse recurso que
é sensivelmente esgotável a curto
prazo. A Verbazza, por exemplo,
não confunde mineração com
garimpagem, por isso sempre
estamos desenvolvendo algo novo
e melhorando o setor tecnológico
18
Carlos Russo,
diretor da Adexim-
Comexim
José Carlos Bartholi, diretor comercial da
Minérios Ouro Branco
“Há uma nítida migração
do mercado de tintas da
utilização de cargas mi-
nerais tradicionais para
o uso de especialidades
minerais”
Antonio Telhado Pereira, diretor
executivo da Lamil