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Novembro 2009
PAINT & PINTURA
tais, clientes, fornecedores e
consumidor final. Assim, o
uso destes produtos se reflete
diretamente na qualidade de
vida do consumidor final, da
empresa e de toda a socie-
dade”, conclui Martins, da
Evonik.
Mercado de monômeros
A procura por produtos e
tecnologias mais amigáveis
tem aumentado muito nos
últimos anos, como no caso
do UV, explica Santos, da
Quiminutri, no qual a evo-
lução e o crescimento têm
se multiplicado ano a ano, e os
desenvolvimentos, se superando
cada vez mais em aplicações em
que há alguns anos eram con-
sideráveis insubstituíveis. “Hoje
o grande mercado tem se volta-
do para monômeros e produtos
amigáveis ao ambiente, como
aplicações em embalagens de
alimento. Já existem diversos
avanços e muitas empresas que
trabalham com embalagens de
alimento com tintas UV basea-
das em monômeros e oligômeros
amigáveis tanto ao ambiente
quanto ao homem”.
Santos alerta também quanto às
dificuldades encontradas neste
mercado. “As grandes dificuldades
ainda são voltadas ao desempe-
nho técnico, pois existem ainda
no mercado muitas aplicações
que apenas monômeros tóxicos
ou não amigáveis ao ambiente
têm desempenho aceitável, porém
para tais casos existem diversos
desenvolvimentos e investimen-
tos para a criação de alternati-
vas que possam substituir esses
monômeros por alternativas
mais amigáveis. Outra grande
dificuldade do Brasil atualmen-
te é a aceitação dos custos na
substituição de solventes por mo-
nômeros. Sabe-se que tecnologias
como sistema base água e sistema
por cura UV trazem inúmeros
benefícios, porém em alguns casos
o mercado final não está prepara-
do para aceitar um produto com
um maior valor agregado e que
seja necessário um investimento
inicial”, conta.
As novas tecnologias amigáveis
têm se mostrado cada vez mais
eficientes no que se diz respeito
à substituição em desempenho
comparado com sistemas con-
vencionais, porém muitas vezes
o mercado se debate com preços,
tornando inviável para novos
desenvolvimentos.
Para Alexandre Pedro Lacava,
químico industrial SGQ da Ara-
trop, existe uma grande procura
por monômeros mais amigáveis
por parte dos fabricantes de
tintas. “Porém, o que acontece
é que às vezes há a necessidade
de investimento para mudan-
ça no processo fabril e nem
sempre existe disponibilidade
financeira para esse desenvol-
vimento. Outro fator que preju-
dica o desenvolvimento desses
monômeros que não agridem o
ambiente é que por se tratar de
compostos químicos, os monô-
meros são produzidos a partir de
reações que partem por meio de
solventes, o que fazemos hoje é
incorporar a molécula de água
nesse novo processo químico,
tornando assim um produto fi-
nal com a mesma característica,
porém menos agressivo. Devido
Klaus Alfred Raske, gerente de
mercado da Makeni
Guillermo Castillo, diretor
comercial da Brisco